Pena com concreto
Presídio de Sinop terá fábrica de blocos para presos trabalharem
Licitação prevê compra de R$ 2 milhões para montar fábricas em 4 unidades prisionais do Estado
Geral | 04 de Dezembro de 2024 as 07h 59min
Fonte: Jamerson Miléski

Enquanto encarcerados mundo a fora gastam suas horas espoliando o concreto de suas prisões, em Sinop alguns detentos terão a oportunidade de trabalhar fabricando blocos de cimento, abatendo a pena e gerando renda. O governo de Mato Grosso lançou nesta segunda-feira (2), os pregões 114/2024 e 115/2024. Os processos licitatórios visam a aquisição de equipamentos e insumos para colocar em funcionamento fábricas de artefatos de cimento em 4 unidades prisionais do Estado.
O pregão 114/2024 é para compra dos equipamentos. Nesse certame, o Estado está licitando 5 betoneiras de 400 litros, 5 compressores de ar do tipo pistão de 140 libras, 5 máquinas pneumáticas com sistema vibrador, 10 carrinhos de garfo para transporte, 5 esteiras covadas e 75 kits para produzir blocos (formas). Esses itens formam 5 conjuntos de produção, cada um com capacidade para produzir até 4 mil blocos de cimento, desses utilizados na construção civil, por dia.
Um desses conjuntos será destinado para a Penitenciária Osvaldo Fiorentino Leite, o Presídio Ferrugem, em Sinop. Também receberão uma fábrica de blocos a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, de Rondonópolis e o Centro de Ressocialização de Várzea Grande. O Centro de Ressocialização Ahmenon Lemon Dantas, localizado em Várzea Grande vai receber dois conjuntos.
Com esses equipamentos o Estado estima gastar R$ 483 mil. Esse é o valor teto, previsto no edital. Cada conjunto de maquinários para implantar uma fabriqueta de blocos tem um custo médio de R$ 96,7 mil. A maior parte desse valor vem da máquina pneumática com sistema vibratório, orçada em R$ 44 mil cada. O custo da implantação pode ser reduzido de acordo com a concorrência do certame.
Para fazer as fábricas de blocos dos presídios rodar, o Estado lançou o pregão 115/2024. Através da licitação será adquirido tábuas para máquina de bloco de concreto, pó de pedra, pedrisco, cimento, areia lavada e cabos PP. O processo prevê a compra de 750 metros cúbicos de pedrisco e de pó de pedra malha 5, mais 750 metros cúbicos de areia lavada e 10 mil sacas de cimento Portalan comum, ao custo de R$ 47,50 cada. O pregão deve viabilizar ainda a compra de 5.270 tábuas de compensado naval e 750 cabos do tipo PP. No total o Estado estima um preço máximo de R$ 1,3 milhão para comprar esses insumos que serão utilizados nas fábricas de blocos dos presídios.
Para quem está interessado em vender para o Estado, o pregão será realizado no dia 12 de dezembro, a partir das 8h30.
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