Sinop
Prefeitura aluga terreno vazio por R$ 72 mil
Local vai remediar falta de estacionamento em outros dois imóveis locados pela prefeitura
Geral | 22 de Junho de 2022 as 19h 09min
Fonte: Jamerson Miléski
A prefeitura de Sinop decidiu gastar mais R$ 3 mil por mês para resolver um problema que ela mesmo criou alugando outros três imóveis. Depois de fazer a locação de 3 imóveis na Avenida Júlio Campos – a principal da cidade – agora a gestão alugou um terreno vazio para servir de estacionamento.
A contratação foi feita através da dispensa de licitação 15/2022, fechada no último dia 10 de junho. Através do dispositivo a prefeitura locou um terreno com 455 metros quadrados, pelo valor mensal de R$ 3 mil, pelo período de 24 meses, totalizando R$ 72 mil.
O imóvel está localizado na Rua das Pitangueiras, número 1.107. O terreno fica nos fundos de uma ótica que tem a fachada de sua loja voltada para a Avenida Julio Campos. O terreno alugado pela prefeitura serve de acesso para o estacionamento privativo da ótica. O GC Notícias esteve no imóvel nesta quarta-feira (22). Muros foram pintados com as cores padrão do município, repartindo o espaço em 17 vagas de estacionamento. No muro de entrada, no entanto, a única “sinalização” é de que aquele é um estacionamento para clientes da ótica.
O terreno foi alugado à prefeitura pela Administradora de Bens KMA, uma empresa que tem nos seu quadro de sócios Marcelo e Márcio Keibrich – esse último ex-presidente da CDL Sinop. O portal da transparência do município mostra um primeiro empenho de pagamento desse contrato, ocorrido na segunda-feira (20), no valor de R$ 6.334,00 – o que equivale a dois meses e 3 dias de locação.
Na dispensa de licitação, a prefeitura justifica a locação desse terreno dizendo que os prédios alugados pela prefeitura de Sinop para instalação da Fiscalização Tributária, da Vigilância Sanitária e do Prodeurbes “não possuem vagas que comportem toda a demanda necessária”.
Essas três repartições públicas do município foram levadas para principal Avenida de Sinop pela atual gestão entre dezembro e maio desse ano. Foram 3 contratos de locação diferentes, firmados com a empresa FG Administradora de Bens Ltda, que pertence a Acassia e Marcelo Keibrich. Os três contratos são referentes ao mesmo prédio, localizado na Avenida Julio Campos, nº 1.232, onde no passado funcionou a Justiça Federal.
Em dezembro a prefeitura alugou o segundo andar desse imóvel para o Prodeurbes. Nesse contrato de 24 meses a prefeitura paga R$ 10.500,00 por mês por um imóvel com 403 metros quadrados. Em março desse ano veio o segundo contrato, referente ao térreo e primeiro piso, para comportar o setor de Fiscalização Tributária. Esse espaço tem 563,5 metros quadrados, locados por R$ 20.250,00 por mês. Por fim, em maio desse ano, também com dispensa de licitação, a prefeitura alugou mais uma sala no prédio, com 201 metros quadrados, pagando R$ 5.250,00 por mês, onde pretende instalar a Vigilância Sanitária.
O pacote de locação para estar na Avenida Júlio Campos, em imóveis de família Keibrich, custa para prefeitura R$ 36 mil por mês.
Estacionamento para o contribuinte?
No processo de dispensa de licitação, a gestão afirma que o estacionamento é para atender o contribuinte. Na prática, o estacionamento irá funcionar muito bem para os servidores dessas 3 repartições.
O acesso ao terreno dedicado para estacionamento fica em outra rua. O contribuinte que procurar pelo serviço do Prodeurbes, da Vigilância ou da Tributação, invariavelmente chegará pela Avenida Julio Campos e não tomará conhecimento de que existe um estacionamento em outra rua, nos fundos, já que o prédio fica quase no meio da quadra. Também não há qualquer tipo de pintura ou sinalização indicando que ali é um estacionamento da prefeitura, dedicado aos contribuintes.
Mas quem por acaso se lembrar dessa locação na hora de procurar os serviços, não vai precisar dar a volta na quadra. Nem mesmo passar por dentro da ótica. Uma porta de acesso foi instalada, conectando o estacionamento aos fundos do prédio alugado na Avenida Júlio Campos.
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