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Reunião

Pecuaristas citam dificuldades de logística e pedem redução do ICMS do gado para incentivar setor

O pedido foi feito ao secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, durante reunião com o prefeito e o presidente do Sindicato Rural de Rondolândia

Geral | 16 de Fevereiro de 2024 as 07h 30min
Fonte: O documento

Foto: (Alfribeiro/Getty Images)

Pecuaristas de Rondolândia (1.600 km a Noroeste) reivindicaram a redução do ICMS do gado para mantê-los competitivos na atividade. Em reunião com o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, o prefeito José Guedes, o pecuarista Odimar Bulheiro, o presidente do Sindicato Rural, Ledequias Fernandes de Assis, fez a explanação dos problemas enfrentados pelos produtores locais.

Ele relatou as dificuldades logísticas que os produtores de Rondolândia enfrentam para abater e industrializar o gado. A cidade, localizada no extremo noroeste do estado, está longe dos frigoríficos mato-grossenses. O mais próximo fica em Pontes e Lacerda, a cerca de 900 quilômetros. Para chegar a Rondolândia, é preciso usar duas estradas que passam por Rondônia, uma por Ji-Paraná e outra por Cacoal.

“Quase todo o nosso gado é levado para Rondônia, onde há mais frigoríficos e mais competitividade”, disse Ledequias. Ele também informou que o ICMS do gado de Rondolândia vendido fora do estado é de aproximadamente 12%, enquanto que o gado vendido dentro do estado não paga o imposto.

Ledequias afirmou que enviar o gado para Pontes e Lacerda ou Juína (500 Km) é inviável por causa das condições das estradas. Ele também reclamou da falta de interesse do frigorífico de Pontes e Lacerda em comprar o gado de Rondolândia, já que a JBS tem várias unidades em Rondônia. “A nossa única alternativa é vender o gado em Rondônia”, lamentou Ledequias.

Ele lembrou que em governos passados havia protocolos que reduziam o imposto pela metade. “Antes, quando o ICMS era de 7%, nós pagávamos 3,5%. Agora, o ICMS é de mais de 12% e nós pagamos mais de 6%. Isso é muito pesado para os pecuaristas, que já estão em uma situação difícil. Por isso, pedimos a diminuição do imposto”, reivindicou Ledequias. O secretário Rogério Gallo vai avaliar a proposta do Sindicato Rural.