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Sinop

Pais e alunos da Escola Pissinati pedem apoio da prefeitura

Representantes expuseram aos gestores situação vivida por alunos e profissionais da unidade

Geral | 03 de Abril de 2019 as 09h 23min
Fonte: Assessoria

Foto: Assessoria da Prefeitura

A prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, e o vice-prefeito, Gilson de Oliveira, receberam, na tarde desta terça-feira (02), um grupo de pais, estudantes e funcionários da Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra. Representantes da instituição expuseram aos gestores a preocupação com a segurança de alunos e servidores daquela unidade diante de um quadro recente de ameaça praticado por uma mulher que, na última semana, tentou invadir o estabelecimento portando um facão. Desde a sexta-feira (29), as aulas no local foram suspensas mediante decisão por assembleia geral.

Durante o encontro no Paço Municipal, pais solicitaram à prefeita o apoio do município e a interlocução com os agentes públicos necessários e que possam atuar neste caso. A intenção é, de um lado, dar segurança aos alunos e profissionais, bem como, normalizar as aulas naquela unidade. Rosana Martinelli lembrou que o caso em questão já é acompanhado pelo município, por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), uma vez que se trata, a autora das ameaças, de uma paciente diagnosticada com esquizofrenia crônica irreversível e que é assistida pela Rede Municipal de Saúde.

Aos pais, Rosana Martinelli confirmou que o município fará, dentro de suas possibilidades, o diálogo com as partes responsáveis no sentido de se buscar a normalidade das atividades pedagógicas naquele local. A gestora frisou que a mulher chegou a ser encaminhada para um centro de apoio em Sinop, na última semana. Porém, pelo local não trabalhar com internação compulsória, isto é, contra a vontade do paciente, a mulher voltou para a casa onde vive e que está localizada a poucos metros de distância da escola estadual.

“É um caso preocupante, alarmante diante do fato acontecido. Nós pedimos uma segurança policial para a Polícia Militar para que encaminhe e dê segurança para esse colégio até que se resolva a situação dessa paciente. Provavelmente, ela deve, o mais rápido possível, ser encaminhada para uma internação para que possa ser tratada. Realmente, ela precisa de ajuda, ela precisa de tratamento e é isso que nós vamos estar pedindo para toda a junta médica que avalie o caso para que a gente chegue a uma solução”, disse Rosana Martinelli.

A fala da gestora faz referência a duas situações: a primeira delas quanto à realização de uma nova avaliação da mulher por uma junta médica; a segunda, mediante o estado clínico da paciente e, em caso de internação, que ela possa ser encaminhada a um local apropriado para o tratamento de distúrbios psicológicos. Em Mato Grosso, por exemplo, a capital Cuiabá dispõe do Centro Integrado de Assistência Psicossocial Adauto Botelho.

Mãe de uma estudante da Escola Pissinati, Priscila Rafaeli avaliou como positiva a reunião. “[A paciente] está precisando de ajuda e, automaticamente, ela ameaça a todos. Junto com a prefeita, foi decidido que será feito o melhor para ajudar e vai manter uma segurança especial no nosso colégio”, pontuou.

 

Paciente x Acompanhamento

Na tarde de sexta-feira (29), por meio de uma Ordem Judicial, a paciente foi regulada no Estado para um hospital psiquiatra disponível. De acordo com a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Amanda Machado Maciel, a mulher frequenta o Centro para realizar consultas periódicas, porém, recusa-se a participar de ações promovidas para os usuários.

Ainda segundo a coordenadora, a paciente é uma pessoa sozinha e, por conta disso, não há ninguém que possa verificar se ela toma os medicamentos, fornecidos pelo CAPS, corretamente. A unidade já tentou contato com os familiares da paciente, mas não obteve êxito.