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Laudo

Paciente morreu de embolia pulmonar e hemorragia intensa após lipo na capital

Geral | 28 de Outubro de 2024 as 20h 00min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

A estudante Thayane Oliveira Sousa Leal, de 35 anos, morreu na última quarta-feira (23) em decorrência de uma embolia pulmonar e uma hemorragia intensa, após realizar uma cirurgia plástica em Cuiabá. O procedimento foi realizado no Hospital Valore Day, pelo cirurgião plástico Rodrigo Barnardino.

De acordo com a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), a causa direta da morte foi identificada como embolia pulmonar e hemorragia intensa. No entanto, a conclusão definitiva do laudo depende de exames complementares, que ainda estão em andamento.

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo sanguíneo ou outro material se desprende e bloqueia uma artéria no pulmão. Isso restringe o fluxo sanguíneo e pode causar danos graves ou até a morte, como no caso de Thayane. Segundo especialistas, esse tipo de complicação pode ocorrer após cirurgias, especialmente em procedimentos de maior risco, como a lipoaspiração.

O médico Rodrigo Barnardino ainda não prestou depoimento à polícia, o que deve ocorrer após a conclusão do laudo pericial. Nas redes sociais, o cirurgião se manifestou apenas dois dias após o falecimento da paciente, afirmando que não tinha informações concretas sobre a causa exata da morte de Thayane.

“Não disponho de informações sobre a causa exata do ocorrido, pois o atestado de óbito ainda não foi emitido. Assim, aguardo a avaliação do IML para compreender melhor a situação”, declarou Barnardino.

O caso

A Polícia Civil foi acionada por volta de 14h para fazer liberação do corpo da vítima no Hospital Santa Rosa, para onde ela foi transferida às pressas.

Ela teve três paradas cardiorrespiratória e não correspondeu às tentativas de reanimação. O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou por meio de nota que abriu uma sindicância para investigar a morte.

O Valore Day também se posicionou por meio de nota e afirmou que a paciente passou por todos os protocolos de internação antes de ser encaminhada ao centro cirúrgico.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).