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Relatório de 2023

Número de mortes no trânsito aumenta 54% em Mato Grosso e custos para o SUS atingem R$ 4,5 milhões

Números são decorrentes de 2023, conforme anuário da Sesp-MT. Acidentes matam 891 pessoas

Geral | 14 de Maio de 2024 as 07h 05min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

Todos os dias pelo menos duas pessoas morrem no trânsito em Mato Grosso. Cada vez mais, assumir a direção de um carro, atravessar uma rua, andar de bicicleta ou pilotar uma moto pode ser uma viagem apenas de ida. O Anuário da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso mostrou que em 2023 o número de mortes no trânsito cresceu 54%, fazendo 891 vítimas.

Se levar em conta a população, as chances de morrer vítima do trânsito é maior na regional de Sinop do que na capital, que é o polo mais populoso. A taxa a cada 100 mil habitantes na “capital do Nortão” é de 35,56 casos, já em Cuiabá é de 16,16. Em números absolutos, 131 perderam a vida nas cidades que compõe a regional de Sinop e outras 113 na região de Cuiabá. Os dados não incluem Várzea Grande, que é outra Região Integrada de Segurança Pública (RISP).

Em metade dos boletins de ocorrência não informaram a hora do acidente que resultou em morte. Contudo, entre 12h e 18h e das 18h à 0h são os horários de maiores riscos de acidentes fatais. Domingo e sábado são os dias com mais acidentes, geralmente consequência do álcool e direção.

Cerca de 82% das vítimas de acidentes de trânsito são homens e 18% são mulheres. Outros 57% dos óbitos são de pessoas com idade entre 30 e 64 anos.

 

Custos aos cofres públicos

Conforme pesquisas de custos dos acidentes de trânsito no Brasil realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), sociedade brasileira perde cerca de R$ 50 bilhões por ano com os acidentes de trânsito, onde se destacam os custos relativos à perda de produção das vítimas e os custos hospitalares

Informações sobre Mato Grosso no Projeto de Enfrentamento da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) mostra que o estado tem uma média 5 mil sequelados, que consomem R$ 4,5 milhões com internações.

Em Cuiabá, os envenenamentos e causas externas (acidentes de trânsito, tiros, facadas) são as maiores causas de internação na rede SUS da capital. Foram 3.747 internações em 2023, 12,35% a mais do que no ano anterior. Também é a terceira causa de morte dos cuiabanos, atrás dos casos de tumores e problemas circulatórios (infarto e AVC).