Decisão do STF
No embarque, ex-prefeita de Sinop descobre que passaporte foi cancelado
Rosana Martelli foi alvo do Supremo por suspeitas de financiar os atos antidemocráticos
Geral | 23 de Agosto de 2023 as 16h 31min
Fonte: Cíntia Borges/Mídia News

A ex-prefeita de Sinop e segunda suplente eleita ao Senado, Rosana Martinelli (PL), descobriu que teve seu passaporte cancelado nesta quarta-feira (23), quando embarcava para uma viagem internacional em São Paulo.
Rosana é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de financiar os atos que contestaram o resultado da eleição presidencial, no ano passado.
Por conta da investigação, suas contas foram bloqueadas em dezembro passado por decisão do ministro da Corte Alexandre de Moraes.
Em vídeo gravado em seu Instagram, Rosa Martinelli revelou que estava no embarque com destino a Romênia, quando foi surpreendida pela Polícia Federal, que a comunicou que seu passaporte estava cancelado.
"Eu tirei 10 dias de férias para ir a Romênia e para Bulgária. Pois é, não consegui. Estou em São Paulo e não vou conseguir embarcar. Meu passaporte foi cancelado e com restrição de eu deixar o País”.
“Eu só descobri isso na hora que fui fazer a imigração. Eu fiquei seis meses com as minhas contas bloqueadas, e provei que eu não financiei nenhum ato antidemocrático. Agora, tudo de novo”, emendou.
Rosana classificou o cancelamento como “restrição de liberdade” e disse que entrará com processo para tentar reavê-lo.
“Um processo novamente para liberar o meu passaporte. E é muito preocupante tudo que está acontecendo. Como nós vamos continuar trabalhando com restrição de liberdade das pessoas que acreditam nesse País? E aquelas pessoas que, como eu, acreditam em Deus, pátria, família e liberdade, como ficam?”.
No ano passado, Moraes proferiu diversas decisões com a finalidade de desbloquear e minar as manifestações que contestavam o resultado das eleições de outubro.
Em uma delas, no dia 7 de novembro, determinou multa de R$ 100 mil a caminhões e empresas que travaram vias públicas.
Os bloqueios tiveram início na noite de 30 de outubro, após bolsonaristas não aceitarem o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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