Pantanal
Níveis dos rios de MT continuam baixos, apesar de recuperação gradual com chuvas
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a recuperação dos níveis é evidente, embora a situação permaneça crítica
Geral | 08 de Novembro de 2024 as 10h 11min
Fonte: PNB Online

Os rios de Mato Grosso que compõem a bacia do Pantanal seguem em processo de recuperação lenta, apesar das chuvas recentes. Os rios ainda apresentam cotas abaixo da média histórica para o mês de novembro. Segundo o 45º Boletim Semanal de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Paraguai, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), a recuperação dos níveis é evidente, embora a situação permaneça crítica.
Em Cáceres, uma das principais referências na bacia, a cota do rio está em 1,23 metro, com um aumento de apenas 62 centímetros nos últimos 14 dias, o que indica uma melhora. Esse nível, porém, está bem abaixo da média histórica para o período, que é 1,92m. Além de Cáceres, outras localidades como Porto Conceição e Porto São Francisco também apresentam cotas inferiores ao esperado.
A situação em Porto Conceição, que atualmente registra 2,20 metros, e em Porto São Francisco, com 3,82 metros, é similar. Ambas as regiões tiveram leve recuperação, mas seguem com níveis aquém da média histórica. A média desses pontos é, respectivamente, 3,35 metros e 4,50 metros. Em Cuiabá, a cota está em 1,44 metros, enquanto a média histórica para o período é de 1,49 metros.
Recuperação e monitoramento
Apesar da recuperação observada, os níveis dos rios ainda estão longe de alcançar a normalidade. Ladário, em Mato Grosso do Sul, estação de referência que influencia o comportamento hidrológico na região do Pantanal, apresentou uma mínima histórica de -69 cm em outubro, e o SGB alerta que a estação deverá permanecer abaixo dos 10 centímetros até a primeira quinzena de dezembro.
Além do monitoramento constante, o SGB também oferece suporte aos municípios com o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS), que fornece dados sobre poços cadastrados no Brasil, sendo 14 mil na Região Centro-Oeste. Essa ferramenta é muito importante para identificar fontes alternativas de água durante períodos de seca extrema, auxiliando gestores locais em políticas públicas de recursos hídricos.
A situação hidrológica da bacia do Rio Paraguai é monitorada com apoio da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Equipamentos automáticos e observações manuais em estações telemétricas e convencionais possibilitam o acompanhamento preciso das variações nas cotas dos rios e o registro dos volumes de chuva.
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