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Investigação

Mulher encontrada morta em porta-malas foi alvo do Gaeco e era 'correria' para familiares de presos

Jusiley Borges foi encontrada na madrugada desta quarta-feira em Várzea Grande

Geral | 21 de Agosto de 2024 as 16h 02min
Fonte: O documento

Foto: Reprodução

Jusiley Borges Pinto, de 46 anos, também conhecida como Kaká, que foi encontrada morta no porta-malas de um carro abandonado na Rodovia dos Imigrantes na madrugada desta quarta-feira (21), era conhecida por ser uma “correria” e por solucionar problemas com as leis, mesmo não sendo advogada.

Ela almoçou com o filho e saiu de casa para pegar dinheiro por volta de meio-dia, e não voltou mais. Os familiares fizeram uma investigação própria até encontrar Kaká, mas perceberam que o sinal sumiu após o carro dela, um Nissan Kicks, passar pela ponte JK, na Imigrantes, sentido Várzea Grande.

Conforme informações levantadas na reportagem do Programa do Pop, Kaká não era advogada, mas conhecia leis e tinha muitos amigos. Ela atuava com previdência social e ajudava os familiares dos presos na confecção de carteiras de visitantes nas penitenciárias. Ela captava ocorrências em situações que precisava de um advogado.

Ela também foi um dos 271 alvos da operação Ativo Oculto do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Civil e Polícia Militar, desencadeada em 23 de março de 2023.

Na época, a primeira-dama do crime Thaísa Souza Rabelo, conhecida como “Patroa”, mulher de Sandro Louco, foi presa. A ação apurou delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade de uma organização criminosa.

O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sob comando do delegado Mauricio Maciel.