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Caso Internacional

Mulher bebe sangue de vizinha após matá-la e pega 50 anos de prisão

Cynthia Ming confessou o crime ocorrido no Texas em 2022 e mudou declaração de insanidade para culpada durante julgamento

Geral | 12 de Dezembro de 2025 as 08h 45min
Fonte: O tempo

Foto: Reprodução

Uma mulher de 54 anos foi condenada a 50 anos de prisão após assassinar a vizinha, de 45, e beber o sangue da vítima. A sentença de Cynthia Ming foi definida nesta semana, depois da acusada mudar a declaração inicial de inocência por insanidade para culpada pelo crime.

O crime ocorreu em 7 de setembro de 2022, no Texas, Estados Unidos. Na noite anterior, Angie Melissa Moore ligou para o número de emergência 911 pouco antes da meia-noite, alertando que alguém tentava invadir sua casa pela janela. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima sem vida, nua e coberta de sangue. As informações são do Daily Star.

Ming tentou fugir da cena do crime, o que levou os policiais a utilizarem uma arma de choque para contê-la. Após ser capturada, ela confessou ter invadido a residência da vítima, tomado uma arma das mãos de Moore e atirado na cabeça da vítima. Em seguida, ela admitiu ter bebido o sangue da vítima, alegando que a vizinha havia "matado seu cachorro".

O Dr. Lee Carter, médico responsável pelo caso, informou ao tribunal que Ming havia sido diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade histriônico e transtorno esquizoafetivo do tipo bipolar. Segundo o médico, na noite do assassinato, Ming relatou ter sido "eletrocutada" por um fio elétrico em sua residência, o que a deixou "completamente transtornada".

Apesar dos diagnósticos psiquiátricos, Ming insistiu que estava em pleno uso de suas faculdades mentais quando cometeu o crime. Ela permanece encarcerada desde o assassinato e poderá ser elegível para liberdade condicional em 25 anos, embora os promotores acreditem ser improvável que ela receba uma sentença mais branda, considerando a brutalidade do crime.

Os promotores Duncan Widmann e Luke McCowan explicaram a decisão de aceitar o acordo de confissão. "Como Ming quase certamente nunca deixará a prisão, este acordo de confissão alcança o mesmo resultado que uma condenação por homicídio qualificado teria, eliminando os riscos associados aos processos de julgamento e recursos. Esses riscos frequentemente aumentam em casos envolvendo alegações de insanidade", disseram.

Clay Thomas, advogado de Ming, revelou que estava preparado para prosseguir com o julgamento, mas respeitou a decisão de sua cliente. "Acho que teria sido um julgamento interessante", comentou Thomas. "Mas, como sempre, é o que o cliente quer. Eles são os que têm que assumir o risco e cumprir a pena."

Em depoimentos, os pais de Moore, Martha e Marvin, descreveram como a perda afetou toda a família, incluindo o filho de 16 anos da vítima, Conner. O adolescente compôs uma música chamando Ming de "marionete de Satanás" e expressou sua dor: "Ela era marionete de Satanás, e vai para o inferno se não pedir perdão a Deus pelos seus pecados... Ela derramou o sangue inocente da minha mãe. Um dia será pior para ela quando estiver diante do meu Deus todo-poderoso."

Os pais também revelaram que Moore havia sofrido anos de "assédio demoníaco agressivo" por parte de Ming, descrevendo-a como "uma força de puro mal que vivia do outro lado da rua". O pai de Moore confrontou Ming diretamente no tribunal, prometendo encará-la "diretamente nos olhos e dizer o que você fez com minha família".