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Investigação

MP cita risco de vingança e pede que líder religioso investigado por abusar de mulheres volte para prisão

Ele manipulava as vítimas e usava um chá indígena para dopar mulheres e praticar abusos sexuais

Geral | 27 de Janeiro de 2024 as 16h 51min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

O Ministério Público de Mato Grosso, por meio da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Lucas do Rio Verde, ingressou com Medida Cautelar Inonimada no Tribunal de Justiça requerendo a suspensão dos efeitos da decisão que revogou a prisão do líder espiritual, Edson Raimundo da Cruz Veras, acusado de crimes sexuais. Além da medida protocolada no início da noite desta sexta-feira (27) no TJ, o Ministério Público também ingressou com quatro recursos em sentido estrito na 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde.

De acordo com o promotor de Justiça Saulo Pires de Andrade Martins, o réu responde a cinco ações penais. O promotor de Justiça argumenta que o restabelecimento da sua prisão busca resguardar o direito à segurança coletiva, a manutenção da ordem pública, além de garantir a futura aplicação da lei penal.

Afirma também que, em liberdade, o réu pode buscar vingança contra as vítimas ou constrangê-las por meio de ligações e redes sociais, sobretudo por tratar-se de pessoa influente na cidade.

 

Relembre o caso

O homem foi preso em agosto do ano passado, acusado de estuprar 8 mulheres durante os rituais. As vítimas procuravam o “Mestre Veras” em busca de ajuda e ele recomendava uma “limpeza energética”.

Durante o “tratamento” ele dava chás às vítimas e tocava os corpos delas, em atos libidinosos que chegaram ao ato sexual em alguns casos.

À Polícia Civil, que apura os crimes, ele negou qualquer irregularidade em seus trabalhos e disse que atendia em Sinop e Alta Floresta, além de Lucas do Rio Verde.