Investigação
Morre criança de 3 anos espancada em Varginha, MG; padrasto é suspeito e está preso
Geral | 11 de Março de 2025 as 19h 07min
Fonte: Redação G1

Uma criança de 3 anos espancada em Varginha (MG) morreu nesta terça-feira (11), após 14 dias internada. O menino foi levado a uma UPA em 25 de fevereiro, com várias lesões, e transferido ao Hospital Regional de Varginha, onde passou por cirurgia e, desde então, estava em estado grave na UTI. O padrasto é suspeito do crime e está preso.
O pai do menino Davi Miranda Totti, Mateus Totti Rodrigues, se manifestou após a morte do filho:
"Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece", disse.
O velório e o sepultamento de Davi vão ser restritos à família.
Padrasto é principal suspeito
Câmeras de segurança próximas à casa de criança internada em Varginha devem ser analisadas
O padastro da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, é considerado o principal suspeito do crime. Ele teria ficado com Davi enquanto a mãe, de 26 anos, ia a um culto em uma igreja. Quando ela retornou, o menino apresentava ferimentos e estava desacordado.
A Polícia Civil informou que Capitaneo foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado.
Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi levado para o Presídio de Varginha e depois transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves
A Polícia Civil concluiu o inquérito, que foi encaminhado à Justiça na quinta-feira (6). As informações que constam da investigação não foram divulgadas porque o caso tramita sob sigilo.
O g1 tenta contato com a defesa do padrasto da criança, que ainda não se manifestou sobre o caso.
Criança foi internada com várias lesões
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.
De acordo com o documento, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.
A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Ele foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto. Segundo ela, ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, o menino já estava dormindo. Ao tentar despertá-lo, notou que a criança já estava desacordada.
O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e, posteriormente, a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.
O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez em 22 de fevereiro e que ela não apresentava os ferimentos constatados.
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