TJ nega soltura
Médico que ajudou mãe a matar idosos diz ter participado 'acidentalmente' de crime
Defesa de Bruno Gemilaki alegando que prisão do médico é injustificada, uma vez que mãe do indiciado foi quem atirou nas vítimas
Geral | 27 de Junho de 2024 as 12h 47min
Fonte: Unica News

Em decisão assinada nesta quarta-feira (26), o desembargador Hélio Nishiyama, da 4ª Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça Mato Grosso (TJMT), negou um habeas corpus ao médico Bruno Gemilaki Dal Poz (28). Ele está preso desde o dia 23 de abril deste ano, pelas mortes dos idosos Rui Luiz Bogo (68) e Pilson Pereira da Silva (80), na cidade de Peixoto de Azevedo (673 Km de Cuiabá).
Além de Pilson e Rui, um padre também foi vítima de tentativa de homicídio, ao levar um tiro na mão. As vítimas foram executadas pela pecuarista Inês Gemilaki (48), com a ajuda de Bruno, que é filho dela, no dia 21 de abril deste ano.
À Justiça, a defesa de Bruno alegou que ele participou de forma “acidental” no duplo homicídio e que, na verdade, quem atirou foi Inês, explicando ainda que manter a prisão de Bruno para garantir a ordem pública não se justifica.
Apesar do argumentos, o desembargador e relator do caso explicou que ficou comprovada a participação de Bruno e que ele auxiliou sua mãe no crime, já que ele invadiu a casa das vítimas armado com uma espingarda calibre 12, com a qual destruiu uma porta de vidro que dava acesso à casa.
Além disso, Nishiyama também afirmou que o nível da participação de Bruno nas mortes e tentativa de homicídio deverá ser avaliado na ação penal.
Inês Gemilaki atirou e matou os idosos Pilson Pereira e Rui Luiz Bogo no dia 21/04.
O CRIME
O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de abril, um domingo, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo.
Bruno, Inês e o cunhado dela, Eder Gonçalves Rodrigues, invadiram o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando Rui e Pilson. Além deles, o padre José Roberto Domingues, amigo de Rui, recebeu um disparo na mão, mas sobreviveu.
Durante a invasão, Bruno iniciou os disparos, seguido por Inês. Enquanto isso, Eder fazia a contenção de pessoas na frente da residência, a fim de garantir que ninguém tentasse entrar na casa para socorrer as vítimas.
O alvo de Inês e Bruno era o garimpeiro Enerci Afonso Lavall, conhecido como "Polaco", dono da residência onde ocorreu o crime. Conforme a Polícia Civil, a motivação do ataque foi uma dívida que Inês tinha com seu alvo em um contrato de locação de imóvel. No entanto, no momento em que tentou disparar contra seu alvo, a arma de Inês falhou pelo menos três vezes e ela fugiu.
No entendimento do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) o homicídio foi cometido por motivo fútil. Além disso, o grupo ainda utilizou de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
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