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Médica da UPA afastada após morte de criança se defende: ‘Não tive nenhum tipo de negligência’

Segundo a médica, que preferiu não se identificar, os exames analisados no primeiro atendimento estavam “dentro do limite da normalidade”

Geral | 15 de Março de 2023 as 16h 57min
Fonte: Redação BomDia-MT

Foto: Divulgação

A médica afastada por suspeita de negligência após a morte de uma criança, de 3 anos, durante atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), falou sobre o caso pela primeira vez nesta quarta-feira (15). Em entrevista à Real TV, ela afirmou que não foi responsável pela morte da menina e no primeiro atendimento não havia sintomas que pudessem levar a internação.

A família de Manoella Tecchio conta que a filha apresentava tosse seca que aumentava cada vez mais. Ao levar a criança na UPA, a médica avaliou que os exames de urina e sangue estavam normais. No dia seguinte, ao retornarem, em novo atendimento, foi descoberto que o pulmão da menina estava comprometido.

Manoella foi sedada e morreu poucas horas depois.

Segundo a médica, que preferiu não se identificar, os exames analisados no primeiro atendimento estavam “dentro do limite da normalidade” e pontuou que outros dois médicos também fizeram os procedimentos.

“Acho que isso é uma injustiça, a gente precisa realmente de resposta, mas, estão colocando a culpa apenas em mim, e isso induz até a família de achar que eu fiz alguma coisa que falhou”.

Segundo a médica, que preferiu não se identificar, os exames analisados no primeiro atendimento estavam “dentro do limite da normalidade” e pontuou que outros dois médicos também fizeram os procedimentos.

“Acho que isso é uma injustiça, a gente precisa realmente de resposta, mas, estão colocando a culpa apenas em mim, e isso induz até a família de achar que eu fiz alguma coisa que falhou”.

Para o advogado criminalista, Marcos Vinicius, que defende a médica, o processo de triagem da UPA não constatou atendimento prioritário, por isso, o atendimento ocorreu dentro da normalidade.

“O prontuário é claro e demonstra que a criança passou por uma triagem antes de passar pelo primeiro atendimento, e nessa triagem foi constatado que a criança não estaria qualificada para o atendimento prioritário, desta maneira, o primeiro atendimento que foi realizado pela médica afastada foi dentro da normalidade”.