Cortou a carne
Mauro pede boicote ao Atacadão e Carrefour
Manifestação do governador é resposta à decisão de grupo francês de não comprar carne do Brasil e de nenhum outro país do Mercosul
Geral | 22 de Novembro de 2024 as 07h 00min
Fonte: Repórter MT
O governador Mauro Mendes (União) fez um chamamento público para um boicote às empresas Carrefour e Atacadão depois que o CEO mundial do grupo, Alexandre Bompard, disse que não vai mais comprar carne produzida no Brasil e nos demais países sul-americanos que integram o Mercosul.
A manifestação do governador, publicada em suas redes sociais na tarde desta quinta-feira (21), é uma das mais fortes desde o anúncio da empresa europeia.
“A partir de agora, quero dizer a esse diretor geral do Carrefour e do Atacadão, que eu como cidadão não vou mais comprar nas lojas deles e eu acho que quem é do agronegócio brasileiro, tendo esse tipo de tratamento dessa empresa, poderia pensar em fazer a mesma coisa. E acho que todos nós brasileiros, para honrar o nosso país, devemos pensar em dar a este Carrefour, ao Atacadão, o mesmo tratamento que eles estão dando ao nosso país”, afirmou o governador em vídeo postado no Instagram.
“Nós também podemos comprar de quem nós quisermos. Eu acho que não é justo alguém nos tratar dessa forma e a gente não dar a eles aquilo que é muito conhecido inclusive internacionalmente que é a chamada lei da reciprocidade: do jeito que você me trata eu posso também te tratar. Então se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e até porque não dizer: essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso país”, disse Mauro Mendes.
Mauro deixou claro que considera a medida como uma tentativa de intervenção na condução das negociações de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia que facilitaria a entrada de produtos do agro brasileiro na Europa.
A produção agrícola na França nem de longe tem as mesmas proporções que a produção brasileira, além disso é cara e depende de muitos incentivos governamentais. Os produtores franceses temem que com a concorrência com os produtos brasileiros eles saiam em desvantagem.
“Como esses produtores franceses não conseguem competir com o agronegócio brasileiro, eles ficam criando esses artifícios e o Carrefour e o Atacadão embarcaram nessa onda. E aí meus amigos fica mais uma vez claro que essa história do senhor Macron e de muitos ambientalistas que se dizem defensores do meio ambiente, isso é muita conversa fiada”, disse Mauro, que tem um histórico de críticas ferrenhas ao presidente da França, que tenta impor ao Brasil uma série de restrições para impedir o avanço do acordo entre os dois blocos.
“Quero dizer ao diretor geral do Carrefour que ele tem, sim, o direito de comprar de quem ele quer, para mandar produto lá para a França, mas que nós brasileiros também temos o mesmo direito”, concluiu o governador.
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