Retrato econômico
Mato Grosso tem 7º maior rendimento do país; Nova Mutum e Lucas do Rio Verde se destacam no topo
Dados do Censo 2022 revelam desigualdade entre municípios e mostram predominância do trabalho no setor privado
Geral | 10 de Outubro de 2025 as 10h 12min
Fonte: Power Mix

Com média de R$ 1.825 por pessoa, Mato Grosso aparece com o sétimo maior rendimento domiciliar per capita do Brasil, segundo o Censo 2022, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor representa a soma da renda de todos os moradores de um domicílio dividida pelo número de habitantes.
O Estado fica atrás apenas do Distrito Federal (R$ 2.999), Santa Catarina (R$ 2.220), São Paulo (R$ 2.093), Rio Grande do Sul (R$ 2.042), Paraná (R$ 1.965) e Rio de Janeiro (R$ 1.846).
Municípios mais ricos
O levantamento mostra que Cuiabá lidera o ranking das cidades mato-grossenses com maior renda mensal per capita, alcançando R$ 2.428. Em seguida aparecem Nova Mutum (R$ 2.222), Água Boa (R$ 2.215), Lucas do Rio Verde (R$ 2.202), Sorriso (R$ 2.175) e Sinop (R$ 2.146), todas com forte presença do agronegócio e altos índices de desenvolvimento.
Outros municípios com desempenho expressivo são Canarana (R$ 2.136), Santa Cruz do Xingu (R$ 2.108), Primavera do Leste (R$ 2.064) e Rondonópolis (R$ 1.960), completando a lista das dez cidades mais prósperas do Estado.
Desigualdade regional
Na outra ponta, as menores rendas foram registradas em Lambari D’Oeste (R$ 1.165), Nova Guarita (R$ 1.130), Poxoréu (R$ 1.126), Nossa Senhora do Livramento (R$ 1.107) e Jangada (R$ 1.095). Os índices mais baixos ficam com Santa Terezinha (R$ 1.002) e Porto Estrela (R$ 1.006), revelando um contraste acentuado entre os polos econômicos e os municípios de menor dinamismo.
Perfil do trabalhador mato-grossense
O Censo também mostra que 55% dos trabalhadores do Estado atuam no setor privado, enquanto 23,5% trabalham por conta própria. Outros 13,3% têm vínculo com o setor público, 3,5% são empregadores, e 3,5% trabalham como empregados domésticos. Apenas 0,5% estão em empresas estatais e 0,3% são militares.
A pesquisa aponta ainda que mais de 95% dos mato-grossenses têm apenas um emprego, 2,7% acumulam dois trabalhos e 1,6% têm três ou mais.
O cálculo considera rendimentos de todas as fontes, salários, aposentadorias, pensões, programas sociais, aluguéis e outras receitas, o que oferece um retrato detalhado da distribuição de renda no Estado.
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