Mães revoltadas
Mães são proibidas de levarem filhos para faculdade em MT
Proibição foi comunicada por um professor da instituição
Geral | 14 de Agosto de 2024 as 07h 18min
Fonte: Gazeta Digital

Estudantes do curso de medicina veterinária da Universidade de Cuiabá (Unic) foram proibidas de levar seus filhos para a faculdade. A proibição foi comunicada nessa segunda-feira (12) por um professor do curso e as mães foram orientadas a ir até a coordenação. Jéssica dos Santos, mãe há um ano e estudante, conta que o coordenador aconselhou o trancamento da matrícula em caso de não ter espaço adequado para deixar as crianças.
Jéssica Fernanda Amorim dos Santos, aluna do curso de medicina veterinária na Universidade de Cuiabá não estava presente durante o comunicado na manhã de ontem, mas foi avisada por seus colegas de que levar sua filha até a faculdade seria proibido. Ao ficar sabendo do fato, a mulher pediu ao esposo que fosse até a Universidade para conversar com o coordenador, Lázaro Camargo.
João Vitor, esposo de Jéssica, questionou o coordenador sobre possíveis soluções para que a proibição não afetasse os estudos das mães, como abono de faltas ou auxílio com espaço apropriado para crianças. “No final, uma das soluções que ele deu foi, ‘se a mãe não consegue com quem deixar, então que tranque o curso’”, relatou a estudante.
De acordo com ela, o coordenador teria proibido as mães de levarem crianças para não atrapalhar estudantes com Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Jéssica explicou que na faculdade de medicina veterinária ela não é a única mãe e que uma das alunas tem um bebê de 5 meses, em estágio de amamentação. Ela conta que nunca ouviu reclamações por parte dos colegas de classe sobre a presença de crianças e que, em caso de choro ou outras ações que possam interferir no aprendizado, sua conduta é sair imediatamente das aulas para cuidar das necessidades da filha.
“Minha filha já tem um ano e desde o começo eu sempre levei ela. Nunca teve uma reclamação, nunca. Desde que eu engravidei, desde o primeiro dia eu levei minha filha e nunca teve nenhuma reclamação pra alguém vir do nada e falar que está proibido”, conta ela.
As mães do curso organizaram um grupo de WhatsApp e irão solicitar que Lázaro produza um documento escrito que confirme a proibição.
“Eu sei que criança atrapalha. Eu também fico incomodada com criança que não é a minha, mas eu tento ter empatia de pensar ‘poxa, a pessoa pelo menos tá tentando’. Eu estou ali tentando. Eu estou muito chateada com essa situação e já chorei tanto que acho que minhas lágrimas agora já acabaram. Nunca achei que eu fosse passar por isso”, finalizou a mãe.
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