Investigação
Log Lab movimentou R$ 248 milhões em 17 meses, aponta PF
Empresa suspeita de esquema emitiu cheques para pessoas próximas a servidores da Prefeitura
Geral | 06 de Outubro de 2023 as 06h 30min
Fonte: Mídia News
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A investigação da Polícia Federal que resultou na Operação Iterum, deflagrada nesta quarta-feira (4) para apurar um esquema de corrupção com verbas federais da Saúde, na Prefeitura de Cuiabá, teve origem a partir de movimentações suspeitas da empresa Log Lab Inteligência Digital.
Chamaram a atenção do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) as expressivas movimentações em espécie, por meio de valores fracionados, e transferências de valores para empresas de diversos segmentos, aparentemente inativas.
Em apenas 17 meses, entre abril de 2019 a novembro de 2020, foi movimentado, em apenas uma das contas da empresa, um total de R$ 248 milhões, entre créditos e débitos.
A título de débitos, foram emitidos 854 cheques que somados alcançam o valor de R$ 14,1 milhões, sendo que muitos são nominais ao investigado Antônio Fernando Ribeiro Pereira”, diz a PF.
“A Log Lab Inteligência Digital enviou valores para pessoas próximas de servidores públicos municipais, emitiu cheques fracionados em valores próximos a R$ 50 mil, assim como realizaou transações imobiliárias suspeitas”, diz a investigação da PF.
No mesmo período analisado, R$ 7,2 milhões foram usados para pagamento de empregados. “Isto é, apenas 5,8% do crédito no período, o que revela um percentual baixíssimo, já que o maior custo de uma empresa da área de tecnologia seria exatamente a remuneração de mão de obra especializada”.
Recebeu R$ 52 milhões de Cuiabá
A PF indicou ainda que os maiores beneficiados pelas transferências da Log Lab são contas da mesma titularidade, como a holding e seu sócio, o investigado Antônio Fernando Ribeiro Pereira.
A partir de informações da Polícia Civil, verificou-se que a Log Lab firmou contratos com a Prefeitura de Cuiabá e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, tendo sido pago o valor de R$ 52,8 milhões.
Desse total, pelo menos o valor de R$ 13,7 milhões é de origem federal – e 97% desse valor foi usado para pagar o contrato nº 382/2017, feito pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Saúde.
“Apenas este contrato será analisado, em que foram pagos, entre 2018 e 2022, o total de R$ 19,6 milhões, sendo que desse total R$ 13,3 milhões são recursos de origem federal”, diz a PF.
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