Localização é o trunfo do novo empreendimento do Grupo Sinop

São duas torres, uma residencial e outra comercial, de frente para a avenida central da cidade

Há 12 anos a Colonizadora Sinop abria as últimas quadras do precioso Jardim Maringá, bairro nobre, na região central de Sinop. O produto imobiliário fez uma fila de clientes se formar na frente da empresa e todos os terrenos remanescentes foram vendidos em 40 minutos, com preços que chegaram a R$ 1.000,00 o metro quadrado.

A Colonizadora guardou uma parte desse valorizado imóvel para si e agora lança sobre ele seu novo empreendimento imobiliário: o Gran Hall, Work + Live. O empreendimento foi lançado na noite desta quarta-feira (2), em um evento para 300 pessoas.

A solenidade também marcou a inauguração do showroom da Gran, divisão do Grupo Sinop que opera os projetos verticais. O espaço traz as maquetes dos empreendimentos verticais do Grupo e funciona como uma sede para a Gran, que completou neste ano 10 anos de existência. 
O Gran Hall, Work + Live, é formado por duas torres, uma residencial e outra comercial, que serão erguidas no cruzamento da Avenida das Saudades (Dom Henrique Fröehlich) e Avenida dos Guarantã, de frente para uma grande área de reserva urbana.

Com 21 andares, a torre residencial traz 136 unidades, com diferentes configurações. O maior volume são os studios – unidades compactas com quarto, banheiro e uma cozinha funcional - medindo entre 38 e 48 metros quadrados. Os flats, com dois quartos, medem entre 65 e 72 metros quadrados.

As maiores unidades são as 3 Penthouse, com 131 e 182 metros quadrados, chegando a ter 3 suítes. “Os studios foram o produto mais procurado na pré-venda, representando 60% das unidades negociadas”, revela Carine Rippe, gerente comercial da Gran.

O que tornou os modulares studios tão atrativos é a estrutura de suporte que o Gran Hall oferece. Mesmo com uma unidade pequena, é possível desfrutar de espaços de uso coletivo com spa, piscina, academia, coworking, bar, salão de festas e espaço gourmet. Além disso a Gran trouxe para o projeto a House Smart Living, uma startup que faz a gestão do imóvel, administrando desde a decoração (do mobiliário ao enxoval), até a locação. Ou seja, quem compra para investir encontra nessa parceria uma forma prática de alugar o apartamento funcional. 

Ao lado do “Live” fica o Work, uma torre de 19 andares com 198 unidades. São 183 salas comerciais medindo entre 31 e 41 metros quadrados, além de 13 lojas de até 162 metros quadrados e duas salas corporativas, a maior com mais de 200 metros quadrados. O Gran Hall Work traz estruturas de apoio para o meio corporativo, além de controle de acesso com portaria. 

O projeto arquitetônico das duas torres foi elaborado pelo arquiteto Alexandre Leite. Segundo ele, o Gran Hall traz um projeto pensado em pixels, com unidades menores que podem se juntar e compor algo maior. A fachada remonta o conceito estrutural, com um ar moderno, jovem e atemporal. Também trabalhou na concepção do Gran Hall o paisagista Guilherme Takeda, autor de mais de 2 mil projetos em 24 estados brasileiros.

Para o empreendimento de Sinop, Takeda buscou aplicar conceitos da Neuroarquitetura, projetando ambientes que trazem bem estar a partir do contato com a natureza. Para tal, usou plantas nativas da região, o que vai garantir uma manutenção mais fácil e barata, que impacta no custo do condomínio. 

Segundo Carine, em 45 dias de pré-venda a Gran comercializou 145 unidades nas duas torres – cerca de 50% do empreendimento vendido antes do lançamento oficial. As negociações correspondem a um VGV (Valor Geral de Vendas), na ordem de R$ 75 milhões. “Nossa expectativa inicial era ter uma tração na pré-venda de até 30%. Sinop mostrou que nossa projeção podia ser facilmente superada”, avalia a gerente comercial.

Quanto ao perfil do comprado do Gran Hall, Carine explica que é diverso. A maior parte são investidores, interessados na revenda e locação. Parte desses investidores, cerca de 15%, são de outras cidades, inclusive de São Paulo. Há um bom número de compradores que pretendem morar no Gran Hall e outros ter no centro da cidade um apartamento funcional, que servia como ponto de apoio para seus negócios. 

As unidades comerciais tem um preço inicial de R$ 350 mil (para salas com 31 metros quadrados). Já as residenciais, com 38 metros quadrados, iniciam em R$ 550 mil. As obras do Gran Hall começaram no final de setembro de 2024 e o prazo de entrega é de 36 meses – ou seja, em 2027.
Esse é o terceiro empreendimento vertical da Gran, que já entregou o Ingá Prime e está construindo o Duottori.

Crescer sim, mas sem loucura

Essa é a visão do presidente do Grupo Sinop, Ênio Pipino Sobrinho. Ao GC Notícias, Ênio comentou a cautela da empresa quanto aos seus empreendimentos, ressaltou o potencial do mercado imobiliário de Sinop, mas lembrou que existe uma distância entre o ufanismo e a realidade. “É um mercado com um potencial enorme, mas não infinito. Muitos empreendimentos foram lançados simultaneamente, cada um com uma proposta grandiosa, mas nem todos estão encontrando o retorno que esperavam”, assinalou Ênio.

O projeto do Gran Hall repousa nas gavetas do Grupo Sinop há pelo menos dois anos. A empresa segurou sua implantação até o momento que julgou ser mais oportuno. Não houveram embaraços ou entraves burocráticos no processo. Foi uma decisão estritamente comercial.

No mesmo período, o Grupo Sinop também trabalhou em um projeto para implantar um Masterplan, no eixo Leste, na porção da cidade que fica na margem direita da BR-163. O complexo traria um volumoso número de edificações, inclusive verticais, que garantiriam o espaço para a expansão de Sinop nos próximos 50 anos.

O Masterplan, que seria lançado em 2024, acabou sendo adiado e o Gran Hall passou na frente. “O motivo é que pretendemos dominar a experiência com o vertical primeiro antes de avançar com o Masterplan. A verdade é que é difícil ser assertivo sempre. O que buscamos é enxergar o mercado, ver as necessidades da cidade e da região e esperar o momento correto.

No fim, além da questão comercial, tudo o que fazemos é com amor”, comentou Ênio, que mencionou em seu discurso a memória dos pais fundadores de Sinop, Ênio Pipino, Nilza de Oliveira Pipino e João Pedro Moreira de Carvalho.