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Malebolge

Inocentado, conselheiro do TCE vai até a PF e retira bens

Emocionado, Antônio Joaquim fez um vídeo da ocasião e publicou em redes

Geral | 10 de Julho de 2023 as 10h 54min
Fonte: Leonardo Heitor - Redação FolhaMax

Foto: Assessoria

O conselheiro Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), postou em suas redes sociais um vídeo do dia em que esteve na Polícia Federal para reaver bens e documentos que haviam sido apreendidos durante a deflagração da Operação Malebolge, em 14 de setembro de 2017. Na publicação, o integrante da Corte ressaltou que foi inocentado em todas as investigações e que sequer teve alguma denúncia oferecida contra ele.

A Operação Malebolge investigava um suposto esquema de corrupção que teria beneficiado cinco conselheiros do TCE e foi deflagrada após a delação premiada do ex-governador Silval Barbosa. Na ocasião, Antônio Joaquim foi afastado do cargo juntamente com Valter Albano, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida, após uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

De acordo com Silval Barbosa, os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo, no estado. Ele disse ter pago R$ 53 milhões. Na ocasião, documentos e bens foram apreendidos pela Polícia Federal na casa de Antônio Joaquim. Estes itens foram devolvidos ao conselheiro no último mês de maio. Antônio Joaquim ficou afastado do TCE por três anos e meio e disse acreditar em perseguição política por conta da deflagração da operação.

“Eu fiquei super revoltado, porque sabia que era uma ação motivada por interesse político de me prejudicar, porque eu falava em ser candidato a governador no ano seguinte. Foi uma coisa covarde, que se Deus quiser, não ficará impune. Cinco anos depois, tiveram que arquivar o processo, sem nenhuma denúncia. Hoje estou aqui, quase seis anos depois, pegando minhas coisas que estou levando de volta para casa e que nunca deveriam ter saído de lá. Fiz questão de registrar esse momento porque a gente não pode esquecer. Não é que temos que ter raiva ou mágoa, mas é para que isso sirva de exemplo para que não aconteça com outras pessoas uma violência desta natureza”, afirmou o conselheiro, na publicação.

O ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Raul Araújo arquivou a investigação contra os conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) José Carlos Novelli, Antonio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis e Sérgio Ricado. A Procuradoria Geral da República (PGR) também havia se posicionado a favor do encerramento do caso. O magistrado ressaltou que o Ministério Público Federal (MPF), em nenhuma diligência realizada, encontrou indícios que fundamentassem as hipóteses criminais que levaram à instauração do inquérito.

 

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