Em memória de Francinete
Grupo fará manifesto pelo fim da violência contra as mulheres em Sinop
A manifestação será na Praça da Bíblia, as 16 horas
Geral | 16 de Julho de 2021 as 10h 35min
Fonte: Geovanna Klaus

O Grupo da Associação de Apoio a Patrulha Maria da Penha e Lideranças Sociais fará um protesto amanhã, sábado (17) em Sinop, contra os crescentes casos de feminicídio no estado e em memória de Francinete Silva dos Santos, de 32 anos, morta no último dia 09 de julho.
Além de Francinete, outras vítimas de violência domesticas também serão lembradas.
A manifestação será na Praça da Bíblia, as 16 horas.
“É um manifesto que significa um grito as autoridades, queremos ser respeitadas, amadas e protegidas, nós somos únicas, carregamos por nove meses em nossos ventres, uma vida. Muitas mães geram aqueles que por falta até de amor próprio tiram a vida de uma mulher”, disse Fátima Scalabrin, psicóloga da Amaplis (Associação de Apoio a Patrulha Maria da Penha e Lideranças Sociais).
O protesto também terá como objetivo alertar outras mulheres sobre o quanto é importante denunciar qualquer tipo de agressão, seja ela, verbal ou física.
No local haverá homenagem as mulheres, encenação teatral para reflexão sobre vida e morte e oração a todas as vítimas de violência, que muitas vezes se silenciam por medo e as mulheres que foram silenciadas covardemente.
Caso Francinete:
Francinete Silva dos Santos, de 32 anos, foi espancada e morta pelo marido no bairro Montreal Parque, em Sinop.
O agressor utilizou uma marreta e pedras para atingir a esposa. Além disso, o acusado também cavou uma cova no fundo da residência para enterrar a vítima após matá-la.
O agressor Georgileis Cardoso da Silva, de 52 anos, foi preso, ontem (15). Segundo ele, matou a esposa por ciúmes.
Feminicídio no Mato Grosso:
Quarenta e sete mulheres foram assassinadas em Mato Grosso, no primeiro semestre de 2021. Do total deste ano, 23 mortes foram tipificadas como feminicídios.
Das 47 mortes envolvendo mulheres, a maioria (38%) ocorreu com uso de arma cortante ou perfurante; 21% com arma de fogo; 21% com outros meios; 9% com arma contundente; 9% por força muscular e 2% utilizaram veículo.
Como denunciar:
O Disque-denúncia específico para violência contra a mulher é o 180, que funciona 24 horas por dia. A vítima também pode denunciar o crime pelos Disques 197 e 181, da Polícia Judiciária Civil. Já para acionar a Polícia Militar pode ser acionada em uma emergência, ou seja, no momento em que a violência ocorre, é só ligar 190.
A mulher também pode solicitar medida protetiva quando se sentir ameaçada, pelo site https://sosmulher.pjc.mt.gov.br/.
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