Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Sábado 02 de Dezembro de 2023

Menu

Em investigação

Funcionários de abrigo são presos por suspeita de tortura contra criança em MT

Três mulheres que trabalhavam na Casa da Criança também estariam envolvidas e cumprem medida cautelar

Geral | 21 de Julho de 2023 as 07h 14min
Fonte: g1-MT

Foto: Dhyego Rodrigues

Quatro homens foram presos, nesta quinta-feira (20), suspeitos de tortura contra um menino de 9 anos dentro da Casa da Criança em Tangará da Serra. Eles trabalhavam como cuidadores no abrigo e as agressões começaram em abril deste ano.

A secretária de Assistência Social do município, Márcia Kiss, informou que a criança precisa de um cuidado maior por parte da equipe.

"A criança passa por acompanhamento, inclusive neuropsiquiátrico em Cuiabá, e mantém sua rotina com psicológo em Tangará", afirmou.

A secretária afirmou que a Casa possui mais de 20 funcionários, e que quatro deles não souberam lidar com o comportamento do menino, que às vezes tem crises.

"Ele vai para o judô, vai para o futebol. Ele é uma criança como qualquer outra. Ele está bem e já está superando essa situação. Acho que tudo isso ocasionou porque ele tem transtorno de comportamento. Infelizmente, as pessoas não souberam lidar e acabaram fazendo da forma agressiva. Assim como aconteceu no seio da família, que foi o motivo do acolhimento dele na Casa", explicou.

O menino vive no abrigo há dois anos. Segundo a Polícia Civil, a denúncia de tortura foi encaminhada pela Secretaria de Assistência Social, que demitiu os funcionários e afastou a coordenadora do abrigo do município. Os suspeitos têm idades entre 25 e 28 anos.

A polícia também requereu a prisão preventiva contra a coordenadora da Casa da Criança – que foi demitida – , além da psicóloga e da assistente social, mas a Justiça decidiu que elas cumprissem medidas cautelares.

Elas foram acusadas de omissão, porque, de acordo com a polícia, sabiam das agressões.

A polícia teve acesso às imagens das câmeras de segurança da unidade e investiga o caso.