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Produto exportado

Exportações de madeira nativa de MT enfrentam burocracia nos portos e setor pede apoio da CNI

Contêineres chegam a ficar mais de 4 meses parados nos portos do Sul para embarcar

Geral | 05 de Fevereiro de 2024 as 16h 22min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

O setor de base florestal brasileiro, representado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), solicitou o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para resolver as dificuldades burocráticas que prejudicam as exportações de madeira nativa do país. Em alguns casos, os contêineres ficam mais de 4 meses parados nos portos do Sul para embarcar.

O presidente do Fórum, Frank Rogieri, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), fez o pedido durante a 1ª reunião ordinária da Fiemt, realizada na sexta-feira (2).

“Mato Grosso é um dos principais produtores de madeira nativa e responde por apenas 2,7% do produto exportado pelo estado. Podemos aumentar esse percentual se superarmos a burocracia e, por isso, contamos com o apoio da CNI para restabelecer a normalidade das exportações nos portos brasileiros”, enfatizou Rogieri. O pedido inclui a busca por um diálogo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Rogieri destacou que a situação tem gerado grandes prejuízos para as empresas brasileiras, que sofrem com a demora na liberação da mercadoria vendida. “Essa barreira, além dos problemas que já citamos, acarreta custos altíssimos de armazenamento para as empresas, além do prejuízo para o fluxo de caixa das empresas que não podem esperar tanto tempo para receber pela mercadoria vendida”.

Uma opção para acelerar as exportações de toda a região Norte, segundo Frank, é o uso do Porto Seco, em Cuiabá, que atenderia estados como Acre e Rondônia. “Seria uma alternativa muito mais rápida e eficiente. Estamos esperando até 4 meses pela liberação dos contêineres nos portos do Sul do Brasil. Essa barreira nas exportações atrapalha e prejudica as vendas e afeta negativamente o mercado interno”.