Sinop
Ex-diretor do SAAES vai ocupar um cargo na AGER
Durante a aprovação da nomeação, vereadores criticaram a inércia da Agência de Regulação
Geral | 16 de Maio de 2022 as 17h 07min
Fonte: Jamerson Miléski

Um nome conhecido da gestão pública é o novo diretor técnico operacional da AGER (Agência Reguladora de Sinop). Valdir Sartorello foi indicado pelo prefeito de Sinop para ocupar o cargo. A Câmara de vereadores aprovou a nomeação na sessão desta segunda-feira (16). A votação foi extra pauta, em primeira e única, com aprovação por unanimidade.
Sartorello ocupa cargos no funcionalismo público há mais de 3 décadas. Foi vereador por Sinop em 2001 e depois novamente em 2008. Em 2002 foi nomeado Secretário Adjunto de Transportes do Estado de Mato Grosso e em 2005 foi Secretário de Trânsito de Sinop. Sartorello foi diretor do extinto SAAES (Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de Sinop), autarquia que prestava os serviços de saneamento antes de serem transmitidos para iniciativa privada mediante concessão. O novo indicado da Ager ocupou ainda outros cargos comissionados, na Câmara de vereadores e na Ciretran.
O posto de diretor técnico operacional é um dos 5 cargos comissionados que existem no organograma da Ager. O cargo estava sendo ocupado por Ícaro Severo, que assumiu a função em setembro de 2021. Severo pediu o desligamento, o que exigiu uma nova nomeação.
Como manda o rito, a Câmara sabatinou o indicado pelo prefeito e votou a nomeação. Durante a votação, os vereadores criticaram a falta de atuação da agência. O vereador Ademir Bortoli voltou a afirmar que a Ager é um “cabide de emprego” – fala que já havia sido dita por ele em outubro do ano passado. “Nunca funcionou, nunca fiscalizou. A Ager nunca se mexeu, nunca fez nada para que o serviço melhorasse para população”, declarou Bortoli. “Nós acreditamos Valdir que você vai chegar lá na Ager e mudar o pensamento que nós temos, de que a Ager não funciona e que foi criada para ser um cabide de emprego”, completou o vereador.
O vereador Celsinho do Sopão disse que a Ager é uma “bomba-relógio” e que cabe à Sartorello desarmar e sair vitorioso ou deixar explodir em sua mão. “Pra que serve a Ager se não regula nada, não resolve nada? Você será cobrado Valdir”, avisou.
A Ager conta com 11 funcionários em seu quadro, sendo 6 cargos efetivos (concursados) e 5 nomeados. Destes, 2 são ocupados por servidores de carreira. O cargo de Diretor Técnico Operacional, que será ocupado por Sartorello, tem um salário de R$ 6 mil. A lei municipal fixa um mandato de 2 anos para os cargos de diretores da Ager.
Em setembro desse ano encerra o mandato de Márcia Hernandorena, atual diretora presidente da Ager.
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