Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Quinta Feira 05 de Dezembro de 2024

Menu

Cometa

Estudantes registram passagem de cometa raro em MT

O Cometa C/2023 A3 é considerado não periódico, pois pode levar mais de 200 anos para voltar ou nunca mais ser visto.

Geral | 25 de Outubro de 2024 as 18h 42min
Fonte: G1 MT

Foto: Pablo Munayco Solorzano

Ver um cometa pode ser difícil, mas alunas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não deixaram essa oportunidade passar. As estudantes Thaís de Moura e Nataly Fabrine, junto com o professor de física, Pablo Munayco, fotografaram o Cometa C/2023 A3 - Tsuchinshan Atlas, no campus de Cuiabá/MT, na noite dessa quinta-feira (24).

O Cometa C/2023 A3 foi descoberto em 9 de janeiro de 2023, pelo Observatório Tsuchinshan na China, e pelo programa de vigilância Atlas, na África do Sul, em fevereiro do mesmo ano, segundo o professor. Ele é um cometa não periódico e pode levar mais de 200 anos para voltar ou nunca mais ser visto, por ser destruído no espaço.

O professor relatou a dificuldade de registrar a passagem do astro na capital por causa do clima. Segundo ele, depois de 35 minutos de espera, a foto finalmente foi feita.

"Estávamos atrás do cometa há dias, mas sempre frustrados pelo clima. Fotografar ele foi uma grande satisfação quando finalmente conseguimos", contou.

A foto foi feita com a ajuda de um telescópio, pois o cometa está se afastando da Terra e, infelizmente, não é mais visível sem ajuda de equipamento. O C/2023 A3 tem aproximadamente 2 km de diâmetro, sendo considerado relativamente pequeno.

Lendas

Segundo Pablo, muitos acreditam que a água que existe na Terra tenha chegado por algum cometa que colidiu com o nosso planeta, ou a que os seres vivos chegaram por meio de cometas e asteróides.

Para os povos antigos, esses corpos celestes antecediam tragédias, mas o professor explicou que isso é apenas uma coincidência, e ressaltou a importância desses fenômenos.

"As antigas civilizações acreditavam que os cometas eram mau presságio. Por exemplo, os impérios incas e astecas caíram depois da passagem de cometas, mas isso é só coincidência. Antes da crise do Coronavírus, um cometa também passou, mas é importante culturalmente e cientificamente estudar os cometas que passam pela Terra para saber a composição, velocidade, etc", explicou Pablo.