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Pesquisa CNT

Entre as concessões, BR-163/364 é a única rodovia com estado geral ‘bom’

Das 19 rodovias administradas por empresas privadas em Mato Grosso, a melhor é a BR-163/364

Geral | 07 de Dezembro de 2021 as 17h 24min
Fonte: Jamerson Miléski

Mesmo sem cumprir as exigências do contrato de concessão, a Rota do Oeste ainda é a administradora da melhor rodovia de Mato Grosso na mão da iniciativa privada. É o que mostra a 24ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada na semana passada pela Confederação Nacional do Transporte.

A pesquisa traz a avaliação de 19 rodovias em Mato Grosso que estão sob contratos de concessão, sendo 3 federais e 16 estaduais. A MT-449, com 73km de extensão, recebeu a classificação “ruim”. As demais foram classificadas como regulares.

Com um estado geral “bom” apenas a BR-163/364 – rodovias que se intercalam. Na publicação, o trecho avaliado da BR-163 tem 1.236km de extensão e da BR-364, 1.284km. A Rota do Oeste administra trechos da BR-163 e da BR-364, totalizando 850,9 quilômetros.

Para chegar a essa classificação, o estudo avalia as características do Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Os quesitos podem ser considerados de Ótimo e Bom a Regular, Ruim e Péssimo, de acordo com as condições apresentadas. Todos os itens da BR-364 foram avaliados como “bom”. A análise da BR-163 apontou como “bom” a Geometria da pista e como “regular” o Pavimento e a Sinalização.

De acordo com o relatório do órgão, em 2021 foram avaliados 23.636 quilômetros de rodovias sob gestão privada. Destes, 25,8% tiveram o Estado Geral classificado como Regular, Ruim ou Péssimo.

A última grande obra realizada no trecho sob concessão da BR-163/364 foi pública. Em agosto desse ano o Governo Federal inaugurou 168 km de duplicação entre Cuiabá e Rondonópolis, no sul do Estado.

Dos 850,9 km de rodovia sobre concessão, pelo contrato, coube a Rota do Oeste duplica 453km. O restante eram trechos já duplicados ou que seriam duplicados pelo DNIT. A concessionária executou a duplicação de apenas 125km. Pelo contrato, todas as obras deveriam ter sido entregues em 2019.