Sinop
Em crise, Restaurante Popular tem energia elétrica cortada
Empregados estão com salários atrasados e pendências impedem empresa de receber da prefeitura
Geral | 20 de Abril de 2021 as 18h 24min
Fonte: Jamerson Miléski

R$ 5,15. Esse é o valor que o cidadão de Sinop paga por refeição no Restaurante Popular. É sem dúvidas o prato de comida mais barato para se comprar no centro da cidade. Como não existe mágica, para chegar a esse preço, a prefeitura paga os outros 50% do custo. No final, a empresa Buffet Mato Grosso, que detém a concessão do Restaurante, recebe R$ 10,30 por refeição servida.
Nos últimos meses, a parte que cabe à prefeitura não tem caído no caixa do Restaurante. Operando com apenas metade do seu orçamento habitual, a estrutura atravessa problemas financeiros. Funcionários com quase 4 meses de salários atrasados, fornecedores cobrando dívidas e, nesta semana, a conta de energia elétrica foi suspensa.
O caso foi levado à tribuna da Câmara de Sinop pelo vereador Moises do Jardim do Ouro, na sessão desta segunda-feira (19). O legislador relatou a suspensão no fornecimento de energia elétrica na unidade. Nas semanas anteriores, também no plenário, os salários atrasados dos funcionários e a falta de uma “mistura” também foi assunto. A queixa era de que, ao invés de carne, a proteína servida era ovo.
O restaurante Popular foi construído em 2016. Ao longo de 2017 a gestão tratou de colocar a estrutura em operação. Para isso lançou uma licitação para contratar uma empresa que administraria a cozinha por 5 anos. Quem ganhou o certame foi a empresa Buffet Bem Mato Grosso, que serviu a primeira refeição em setembro de 2019 por R$ 3,90.
Desde sua inauguração, o Restaurante Popular funcionava bem. Não havia queixas quanto a comida servida. No pico da pandemia em 2020, a unidade chegou a fornecer marmitas, para evitar a aglomeração de trabalhadores no local. No final do ano, voltou para o serviço convencional.
Em nota, a prefeitura de Sinop informou que a empresa que administra o restaurante não tem cumprido com algumas obrigações contratuais, além de estar inadimplente com as Certidões Fiscais/Tributárias. Esses documentos são obrigatórios e exigidos de toda empresa que presta serviço ao Poder Público. Sem estes, não é possível fazer o pagamento. “As contas de energia e fornecimento de água, por exemplo, são responsabilidade da própria empresa contratada”, frisou a nota.
Segundo o texto da assessoria, a prefeitura já iniciou os procedimentos de notificação para obrigar que a empresa cumpra o contrato. “Além disso, a Prefeitura já acionou a Justiça para garantir o pagamento dos salários dos funcionários da empresa, que estão prejudicados pela inadimplência do proprietário”, relata parte da nota.
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