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Segundo exames

DNA revela que Hitler tinha síndrome rara que afetava órgãos sexuais e comportamento; entenda

Documentário britânico indica que o ditador sofria de Síndrome de Kallmann, condição ligada à baixa testosterona e ausência de libido

Geral | 13 de Novembro de 2025 as 17h 07min
Fonte: O Globo

Foto: Hugo Jaeger/Timepix/Time Life Pictures/Getty

Um novo documentário do Channel 4, "O DNA de Hitler: O Projeto de um Ditador", revelou que Adolf Hitler sofria de Síndrome de Kallmann, um distúrbio genético que prejudica o desenvolvimento dos órgãos sexuais e reduz a produção de testosterona. A descoberta, feita a partir da análise de vestígios de sangue do ditador, pode explicar seu notório desconforto com mulheres e a ausência de filhos com Eva Braun. A nova pesquisa também refuta a sugestão de que Hitler tinha ascendência judaica.

Segundo os pesquisadores ouvidos pelo documentário, a doença causaria testículos não descidos e micropênis, além de falta de olfato e baixa libido — fatores que reforçam antigas teorias sobre a impotência de Hitler, ironizada até em uma popular canção da Segunda Guerra Mundial que zombava de sua “falta de vigor sexual”.

— Ninguém jamais conseguiu explicar por que Hitler se sentia tão desconfortável perto de mulheres ao longo da vida — afirmou o historiador Alex Kay, da Universidade de Potsdam, um dos entrevistados no programa.

O estudo genético foi possível graças a uma amostra de sangue retirada do sofá onde Hitler morreu em 1945, preservada por um oficial americano. O material foi analisado pela professora Turi King, da Universidade de Bath, especialista em genética forense, que sequenciou o genoma completo do ditador.

Além da Síndrome de Kallmann, o DNA apontou alta propensão a TDAH, autismo, transtorno bipolar e esquizofrenia — condições hereditárias que podem ter influenciado seu comportamento paranoico e antissocial.

— Hitler tem uma pontuação muito alta para esquizofrenia e comportamento antissocial — afirmou a geneticista Ditte Demontis, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. — É uma mistura rara e perigosa.

O psiquiatra Michael Fitzgerald classificou o caso como de “psicopatia autista criminosa”, combinação que, segundo ele, ajuda a compreender parte da mente de um dos maiores genocidas da história.

Hitler manteve segredo absoluto sobre seu estado de saúde e vida íntima, cultivando a imagem de um homem “inteiramente devotado à pátria”. Agora, oito décadas depois de sua morte, o DNA do ditador começa a revelar a verdade por trás da figura que mudou o curso da humanidade.