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Transsexualidade

Dia do Orgulho LGBT: transexual de Sinop relembra como foi sua trajetória

Jovem revelou ter sofrido no momento em que a família descobriu sua autoidentificação

Geral | 28 de Junho de 2019 as 16h 02min
Fonte: Geovanna Klaus

Foto: Divulgação

Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT, o GC Notícias conta a trajetória de Luiza Spezia Bauermann. A transexual, que hoje, aos 21 anos, é dona de uma história de superação e luta.

Luiza mora em Sinop, há mais de dois anos e conta que descobriu a própria identidade aos 18 anos, mas primeiro ela passou por uma fase difícil. Aos 13 anos, Luiza percebeu que gostava de meninos, “eu achava que era só uma dúvida, não aceitei de cara, lutei com isso desde os 13 até os 18 e foi quando eu aceitei que era gay”.

A jovem explica qual foi a época que mais sofreu, “eu era um menino diferente, uma criança que não entendia e não tinha ninguém pra falar. Morava em uma cidade pequena e os gays que haviam lá eram bem mal vistos”. As pessoas que na época, comentavam com a sua família sobre a diferença do menino, mas ela ainda não aceitava a realidade.

Triste e sem saber o que fazer, ela era criticada e não se aceitava daquela forma. “Eu queria namorar meninas e eu não conseguia aceitar que era diferente, não havia ninguém para me apoiar”.

Ela relembra do momento em que a família descobriu que era gay, “quando minha mãe ficou sabendo foi triste”. A mãe de Luiza, acreditava que ela era o desgosto da família.

Mas depois de um tempo, quando a jovem revelou que era transexual, tudo mudou. Houve um impacto pois a filha havia saído de casa como um menino e voltou já depois de ter passado pela transição. “No começo foi um choque, mas depois houve um processo de aceitação”.

Vida profissional

Mesmo diante de fases difíceis com a família, Luiza diz que não sofreu preconceito na vida profissional. Cheia de otimismo ela explica que trabalhou em três empresas e sempre foi bem aceita. E em um desses locais de trabalho foi onde ela começou a transição. “Eu nunca sofri preconceito, as pessoas sempre me entenderam”, relatou.

Luiza, diferente de muitos LGBT’s, não sofreu preconceito ao procurar emprego. “Ainda existe pessoas que acham que isso tudo é loucura, doença e não aceitam, mas no meu cotidiano o preconceito é baixo”. Atualmente a jovem trabalha como modelo, em um salão de beleza, e diz se sentir orgulhosa de ser quem é.