Golpe em gerente
Delegado: 'Foi desmedido; indiciarei por tentativa de homicídio'
Soldador alegou que esposa era humilhada; delegado diz não haver indício de violação de direitos
Geral | 21 de Janeiro de 2025 as 19h 56min
Fonte: Mídia News

O delegado de Sinop, Sérgio Ribeiro, afirmou que deve pedir o indiciamento por homicídio qualificado do soldador Danielson Martins Paiva, de 29 anos, que agrediu com uma pá o gerente de um supermercado da cidade, Claudio Soares dos Santos, de 40.
O homicídio qualificado é aquele praticado com circunstâncias agravantes, como motivo fútil, meio cruel, recurso que dificulte a defesa da vítima, entre outros. Em entrevista ao MidiaNews, o delegado classificou como desmedida a agressão e que "nada justifica" o que ocorreu.
Danielson agrediu Claudio com um golpe de pá na cabeça, no último sábado (18), em Sinop, alegando que a mulher, que trabalha como repositora no estabelecimento, era “humilhada” pelo chefe.
“Foi desmedido. Digamos que ela [esposa do agressor] tivesse sofrido assédio moral, teria a Justiça do Trabalho para procurar... Um empregado, geralmente, não perde lá. Nada justifica”, disse o delegado.
“O gerente teve um coagulo no cérebro, aquela pazada poderia ter o levado à morte. Eu vou indiciar por tentativa de homicídio, aí o Ministério Público é o titular da ação penal e decide”, acrescentou.
O inquérito deve ser concluído nos próximos dias. Segundo o delegado, Danielson disse em depoimento que a esposa era humilhada pelo gestor. No entanto, as informações levantadas até o momento, não corroboram com essa versão.
“A menina era querida lá, tanto que há um tempo pediu demissão e a convenceram a ficar. As cobranças feitas eram cotidianas e o gerente não cobrava diretamente o funcionário, quem cobrava era o líder de equipe”, explicou o delegado.
Covardia
Para o delegado, Danielson disse ter ido lá para brigar, mas ficou intimidado com o “tamanho” do gerente. Então, optou por agredi-lo enquanto ele estava de costas.
Conforme o delegado, até mesmo a justificativa apresentada no depoimento era de coisas cotidianas de trabalho. E que não teve, até o momento, nenhum indício de violação de direitos trabalhistas.
“Falou que ela era humilhada pelo gerente do supermercado. Que na data de ontem sua esposa estava de folga e, hoje, quando foi trabalhar, havia ficado umas caixas de mercadoria para repor na prateleira. O gerente questionou sua esposa e ela respondeu que estava de folga ontem e o gerente falou que não era para ter tirado a folga e por conta disso sua esposa enviou mensagem falando sobre o ocorrido”, diz trecho do depoimento.
“O que o próprio agressor falou são coisas do cotidiano. E ele não demonstrou nenhum arrependimento”, afirmou o delegado.
A esposa de Danielson será ouvida nos próximos dias, assim como seguranças e outros funcionários que presenciaram a cena.
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