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Caso Zampieri

Coronel do Exército é preso suspeito de financiar morte de advogado em Cuiabá

Essa é a quarta prisão de envolvidos na morte da vítima

Geral | 15 de Janeiro de 2024 as 14h 43min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Um coronel do Exército Brasileiro foi preso, nesta segunda-feira (15), suspeito de financiar a morte do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, em Cuiabá. O crime aconteceu no dia 5 de dezembro do ano passado. O suspeito foi preso pela Polícia Civil, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

De acordo com o delegado Nilson Farias da Polícia Civil de Mato Grosso, as equipes foram até a capital mineira para cumprir um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária contra o coronel Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas.

A polícia informou que, após a prisão do suspeito, o inquérito poderá se concluído.

Ele é o quarto suspeito preso pela morte de Roberto. O suspeito de efetuar os disparos, o intermediário da contratação do atirador e a mandante do crime também foram presos em Minas Gerais.

 

Entenda o caso

O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório, em Cuiabá. Uma câmera de segurança registrou o momento do crime. Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida.

As equipes de socorro médico foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito chegou a ficar cerca de uma hora aguardando a vítima sair do local.

De acordo com o delegado, o suspeito utilizou uma caixa revestida com saco plástico para esconder a arma do crime, e que o objeto também pode ter sido usado para abafar o som dos disparos.

O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos.

“Ele tinha um carro blindado, mas já tem uns cinco anos que ele possui esse veículo, não é por ameaça recente. Hoje, especificamente, ele não utilizou, mas usava esse carro blindado de forma aleatória. Pelo que levantamos, ele nem viu o que aconteceu porque foi muito rápido”, disse.