Conferência municipal recebe mais de 300 crianças e adolescentes atendidos pelos projetos sociais do município

O evento teve início hoje de manhã, no centro de eventos da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), para debater os reflexos da pandemia da Covid-19 na vida de cada um deles

Mais de 300 crianças e adolescentes de Sinop, integrantes dos projetos sociais de instituições vinculadas a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, participaram, nessa sexta-feira (24), da VII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento teve início hoje de manhã, no centro de eventos da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), para debater os reflexos da pandemia da Covid-19 na vida de cada um deles.

Para secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação e primeira-dama, Scheila Pedroso, essa é a oportunidade de ouvir a realidade das crianças e adolescentes e suas necessidades para elencar propostas de melhorias potenciais, que serão levadas para conferência nacional. “Nós elegeremos pessoas que irão nos representar a nível nacional, hoje é um momento de discutir políticas sociais pós pandemia em todos os sentidos, tanto na saúde, educação, assistência social, e os jovens fazem parte dessa construção”, detalhou a secretária.

As conselheiras estaduais Jéssica Gola e Eliacir Pedrosa, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescentes (CEDCA) conduziram o primeiro momento de palestra e apresentação dos cinco eixos temáticos que estão sendo debatidos na conferência. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes (CMDCA) Rubia Naves de Paula também esteve presente.

De acordo com a conselheira do CEDCA Eliacir Pedrosa, a expectativa é sair da conferência familiarizada com as dores e anseios da infância e juventude do município. “Esperamos que aqui em Sinop nós possamos ter esse espaço de conversa com as crianças e adolescentes para elaborar propostas que realmente venham ao encontro das necessidades das famílias mais vulneráveis em especial, através deles como protagonistas da sua própria história”, esclareceu.

Durante sua fala, o Juiz da vara da infância e juventude de Sinop, Jacob Sauer, lembrou dos avanços que o município apresentou nos últimos anos, como é o caso do projeto Família Acolhedora, que fornece acolhimento aos adolescentes em situação e vulnerabilidade e a unidade do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) Novo Amanhecer, que presta atendimento psicossocial à crianças e adolescentes até 17 anos, ambos inaugurados no ano passado.

Sauer destacou ainda a importância do tema central abordado pela conferência. “Nós temos esse ano um tema muito importante que é a questão da pandemia que trouxe muitos prejuízos educacionais e episódios de violência, esse atraso que teve no desenvolvimento de crianças e adolescentes. As políticas da infância e juventude devem ser trabalhadas em rede, todos os poderes e todas as instituições devem estar envolvidas e nada mais justo do que também envolver os destinatários dessas políticas, que são as crianças e adolescentes, a finalidade aqui é ouvi-los”, completou.

Entre o público da Conferência estão adolescentes atendidos pelo Centro de Acolhimento, Orientação e Proteção ao Adolescente (CAOPA), Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), Associação Comunitária de Orientação e Aprendizagem ao Adolescente de Sinop (ACOAS), Centro social Menino Jesus, bem como crianças participantes do projeto Tenda Missões Assistenciais e Programa AABB Comunidade. Além deles, estão os representantes do Conselho Tutelar, Escola Tiradentes e Câmara Municipal Mirim.