Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Sexta Feira 28 de Novembro de 2025

Menu

Problema estrutural

Combate a violência doméstica fará parte da grade de disciplinas nas escolas estaduais

Geral | 27 de Novembro de 2025 as 23h 16min
Fonte: Gazeta Digital

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (27), durante apresentação do balanço de um ano do programa Tolerância Zero da Segurança Pública no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), destacou que a violência doméstica permanece como um dos maiores desafios do Estado e do país. Segundo ele, o problema é estrutural, relacionado a fatores culturais, sensação de impunidade e legislação ineficiente para coibir de forma efetiva as agressões contra mulheres.

O secretário afirmou que “a violência doméstica é um problema estrutural da nossa sociedade e do nosso país. É um problema cultural e um problema de impunidade, de legislação frouxa, de legislação que não funciona e que deixa um sentimento de impunidade que, ao final, incentiva o crime.” 

Em Mato Grosso, o cenário preocupa: o estado já registrou 51 feminicídios este ano, número considerado alarmante pelo governo e só fica atrás da pandemia, quando 62 mulheres foram mortas em 2020.

Mesmo com mais de R$ 2 bilhões investidos na segurança pública desde 2019, a violência contra mulheres segue como ponto crítico.

Para o secretário, a solução não depende somente de repressão policial, mas de transformação social.

Segundo ele, é fundamental “a implantação, na grade curricular da Secretaria de Educação, do tema ‘Combate à Violência Doméstica’ de forma interdisciplinar no ensino médio das escolas estaduais". O secretário não informou se a matéria estará na grade já no ano que vem.

Garcia ainda destacou que 99,96% das mulheres que solicitaram medidas protetivas foram protegidas pelo Estado, demonstrando a eficácia do sistema de proteção. No entanto, ele reforçou que o enfrentamento precisa ser coletivo: “É fundamental que esse tema chegue aos nossos estudantes, para que toda a sociedade participe dessa mudança.”