Caso Raquel Cattani
Cattani fingiu apoiar ex-genro para evitar que fugisse; 'Tínhamos que mantê-lo por perto'
Geral | 26 de Julho de 2024 as 10h 12min
Fonte: Única News
Familiares do deputado estadual Gilberto Cattani (PL) sempre desconfiaram do envolvimento de Romero Xavier no crime de feminicídio que vitimou Raquel Cattani, sua ex-esposa, na última sexta-feira (19), em um sítio de Nova Mutum (242 km de Cuiabá). No entanto, para não atrapalhar as investigações, a Polícia Civil orientou que os parentes não afastassem Romero, assim, lograram êxito na prisão dele e de seu irmão, Rodrigo Xavier, executor do crime, na noite de quarta-feira (24).
A informação foi revelada pelo próprio deputado estadual Gilberto Cattani, durante uma entrevista à Rádio Cultura FM, nesta quinta-feira (25).
"Tínhamos que mantê-lo por perto, se não hoje não teria o desfecho que temos. O que fizemos, foi feito para elucidar o caso", explicou o deputado, que passou pelo horror de ser a pessoa que encontrou o corpo da filha na última sexta-feira (19).
Segundo Cattani, Romero planejava um “álibi perfeito”, já que um dia antes da execução do crime, o acusado almoçou com o ex-sogro e em seguida levou os filhos do casal para Tapurah, onde fez um churrasco com pessoas que mal conhecia e ainda foi a três boates diferentes naquela noite, enquanto o irmão matava Raquel a facadas.
“A gente sempre teve um pé atrás. A polícia também fez o que precisava ser feito, justamente para chegar no resultado. Então, a gente tinha que deixar as investigações correrem da maneira que correram. O álibi que ele tinha, era um álibi muito forte. Tanto que ele não estava aqui e fazer ele mesmo [o assassinato], de tão covarde que foi. Então, ele não estaria em dois lugares ao mesmo tempo, por isso a polícia liberou ele preliminarmente”, disse o parlamentar.
Após o brutal assassinato, Romero esteve ao lado de Cattani e dos demais familiares durante o velório e sepultamento da produtora rural. No domingo (21), Cattani chegou a emitir uma nota desmentindo os até então "boatos", de que Romero havia sido preso e confessado o crime, justamente para tentar criar uma narrativa que não incriminasse de imediato o homem e, assim, evitar que ele fugisse.
Raquel Cattani estava em processo de divórcio litigioso de Romero Xavier. O criminoso arquitetou o crime e seu irmão executou, matando a jovem com mais de 30 facadas, no assentamento Pontal do Marapé, em Nova Mutum. O corpo foi encontrado pelo pai dela, em um dos quartos da casa.
Na noite desta quarta-feira (24), a Polícia Civil esclareceu o crime e prendeu o mandante e o executor do feminicídio, ambos foram encaminhados à Delegacia de Nova Mutum e estão à disposição da Justiça.
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