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Assembleia Legislativa gasta mais de R$ 100 mil com flores
Despesas da casa de leis incluem arranjos florais, buquês, botões de rosa e coroas funerárias
Geral | 01 de Dezembro de 2023 as 17h 16min
Fonte: Jamerson Miléski

“Flores naturais, de primeiro uso, novas e viçosas”. Essa é a especificação de como devem ser os ornamentos vegetais entregues na casa de leis do Estado, conforme o contrato 067/2023, assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, no dia 1º de novembro.
O contrato, firmado com a empresa Casa das Rosas, Flores e Decoração, que fica em Cuiabá, prevê um gasto de R$ 108.980,50 com flores. A relação de itens conta com 308 arranjos, de diferentes tipos, com valores que variam entre R$ 52,00 a R$ 541,00 cada. O “arranjo em leque” que enfeita o plenário em cada sessão da casa de leis, custa R$ 496,00 e a Assembleia pretende adquirir 25 deles até novembro do próximo ano.
Conforme o contrato, os arranjos devem ser montados com flores nobres, campestres ou tropicais, sempre com complementos. Podem ser orquídeas, tulipas, rosas colombianas ou copos de leite ou outras, desde que “novas e viçosas”.
Além dos arranjos, o contrato prevê o fornecimento de 63 buques de 12 flores cada, 1.065 botões solitários de rosas e 34 coroas de flores fúnebres.
O contrato firmado no começo do mês é quase uma continuação de uma compra já feita no exercício anterior. Em 2022 a Assembleia também contratou a Casa das Rosas, Flores e Decoração, para fornecer os mesmo itens. O contrato inicial era de R$ 110 mil, mas em julho desse ano a Assembleia teve “necessidade” de comprar mais flores e aditivou a compra em mais de R$ 26 mil. O aditivo corresponde a 24,37% do valor inicial do contrato – praticamente o limite que o presidente poderia dilatar sem lançar um novo certame. Pelas flores de 2022 e 2023, a Assembleia pagou R$ 137 mil.
Não cheira bem
A compra de arranjos e flores pela Assembleia não é exatamente uma novidade. O que muda muito nessa aquisição são os valores. Em 2021 a Casa de Leis firmou um contrato, com a mesma floricultura, no valor de R$ 77 mil. Novamente aditivou a compra, que fechou em R$ 95 mil.
Entre 2019 e 2020, no intervalo da pandemia, a despesa com flores da ALMT foi de R$ 49,2 mil. O fornecedor era diferente. A empresa contratada foi a Viveiros Centro Oeste.
De 2019 à 2023 é possível ver uma elevação gradual nos gastos com flores. Mas antes disso a ALMT já gastou mais com decoração. Entre 2017 e 2018, a Casa de Leis comprou da Viveiros Centro Oeste R$ 302 mil em arranjos, buquês e coroas. Em 2016 foram R$ 205 mil.
Antes disso, nos anos de 2015 e 2014, a Assembleia não gastou com flores.
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