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Sinop

As diferenças entre homens e mulheres impactam no combate da violência doméstica

Esse é o tema que será abordado pela desembargadora Maria Kneip e pela Advogada Angélica Maciel

Geral | 27 de Agosto de 2024 as 10h 38min
Fonte: Redação

Foto: Alair Ribeiro

Não são apenas características biológicas que distinguem os dois sexos. Há um conjunto de fatores, sociais, culturais e históricas que tornam a existência masculina e feminina diferentes. Compreender essa relação, ou pelo menos reconhece-la, é a tarefa da “Perspectiva do Gênero”.

Perspectiva do gênero é o tema da palestra que será ministrada em Sinop, nesta quinta-feira (28), às 19h, na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Quem abordará o tema é a palestrante convidada, desembargadora Maria Erotides Kneip, atual vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

A desembargadora tem um histórico de atuação no combate a violência contra a mulher. Ela foi fundadora do COCEVID (Colégio de Coordenadores da Violência Doméstica da Mulher dos Tribunais de Justiça Estaduais), e sua primeira Presidente em 2018. Sua experiência será compartilhada no evento que é promovido pela Comissão da Mulher Advogada, da OAB de Sinop, em alusão ao Agosto Lilás – mês dedicado a conscientização para o combate da violência doméstica.

À frente da organização do evento está a advogada Angélica Maciel, vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada. Segundo Angélica, a palestra, aberta ao público, é dedicada tanto para mulheres quanto para os homens. “É um evento voltado para a atualização das advogadas, estagiárias e acadêmicas de Direito sobre os Direitos das mulheres em vários segmentos. Diante cenário atual com números crescentes em casos de mulheres vítimas nas mais diversas formas de violência, a palestra será inclusive para o público masculino. A palestra versa sobre a perspectiva de gênero e sua aplicação, pois é fundamental para compreender e combater a violência doméstica e familiar, pois permite uma análise mais profunda das desigualdades que perpetuam essa forma de violência”, explica a advogada.

Angélica pontua que compreender os degraus que separam os gêneros pode ajudar profissionais de Direito a abordar a violência doméstica e familiar de maneira abrangente, garantindo que as intervenções sejam eficazes e sensíveis às necessidades das vítimas. “É um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, completa a advogada.