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Sinop

Apagão nas redes sociais mostrou que empresas não podem ser reféns da tecnologia de terceiros

Especialista frisa a importância dos lojistas terem seus próprios canais de relacionamento com clientes

Geral | 05 de Outubro de 2021 as 17h 24min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: GC Notícias

Nesta segunda-feira (4), o mundo descobriu que um dos gigantes da internet não é infalível. Por horas, os três principais canais de comunicação digital ficaram off-line. Sem Facebook, Instagram ou WhatsApp, muitas empresas “travaram”. Milhares de negócios deixaram de serem feitos. Perdeu mais quem tinha depositado na mão de terceiros o seu principal canal de comunicação com o cliente.

As empresas não devem depender totalmente dos grandes (ou mesmo dos pequenos) conglomerados da internet. É o que defende o especialista Marcos Cabral. Publicitário, fundador da primeira empresa a desenvolver web sites em Sinop, Cabral atua há mais de 20 anos no segmento de marketing digital. Segundo ele, as redes sociais são ferramentas incríveis, que agilizam negócios e aproximam as empresas dos clientes. O problema está na dependência. “Essas gigantes da web, como o Facebook, são empresas privadas e, como tal sujeitas as variações do mercado econômico. No passado, era o MSN, que do dia para noite foi engolido por outros novos canais, como o Instagram e WhatsApp. Quando o empresário torna a tecnologia que está na mão de terceiros o seu principal canal de interação com o cliente, ele torna sua empresa refém”, explica Cabral.

Embora essas 3 redes sociais tenham sido competentes em dominar a internet, Cabral lembra que os negócios são fechados de fato pelas empresas. É uma relação entre quem vende e quem compra. Facebook, WhatsApp ou Instagram são apenas a ferramenta que facilita essa comunicação. “A grande recomendação que fazemos às empresas é que elas utilizem o potencial das redes sociais como meio de publicidade, não como se fosse todo o seu negócio. E que apostem em ter seus próprios canais de interação. O segredo não está na rede social, mas no atendimento em tempo real. É isso que mais importa”, destacou o especialista.

Cabral alerta que apostar na própria tecnologia para fazer negócios não é algo fácil, mas é a única forma segura. Ao invés de uma gratuita página na rede social, Cabral recomenda que a empresa tenha seu próprio site. “Será um domínio que estará em seu nome para sempre e que poderá explorar as atuais redes sociais ou migrar rapidamente para aquela que for a nova tendência, sem prejuízos”, ressaltou.

Com um site próprio, a empresa pode criar um ambiente específico para o seu tipo de negócio – algo para qual as redes sociais não foram projetadas, embora desempenhem esse papel. Recursos como chat, cadastro de clientes e loja virtual, melhoram a experiência de quem quer comprar. “Com um site bem projetado, a empresa continua vendendo pela internet mesmo se o Facebook acabar. A maré das redes sociais não deve ditar o rumo da empresa. Ela deve estar preparada para aproveitar dessas ferramentas, sem deixar de ter o seu negócio em suas mãos, caso seja necessário trocar de plataforma no futuro”, enfatizou.

As empresas que seguem essa cartilha continuaram fechando negócios pela internet mesmo com o “apagão” das redes sociais.

 

Use, mas não se deixe usar

Dicas rápidas de como não ser refém do Mark Zuckerberg:

- Use as redes sociais para fazer publicidade, não para fazer negócios;

- Invista em um site, com seu domínio. Pode ser da empresa ou mesmo um site apenas para uma promoção;

- Procure fazer negócios pelos seus canais. É mais difícil, mas assim fideliza clientes;

- Mesmo que a conversação ocorra pelo Whats, mantenha um cadastro de clientes, com seus e-mails, endereços e demais formas de contato;

- Fique atento a ascensão e queda das redes sociais;

- Sempre que possível, opere em redundância. Ao invés de mandar uma foto do produto pelos WhatsApp, Facebook ou Instagram, envie o link do seu site.

Para fazer negócios acesse www.mrxweb.com.br.