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Agro

Agronegócio brasileiro mantém superávit nas exportações em 2023

O saldo positivo do setor atingiu a marca de US$ 101 bilhões

Geral | 19 de Setembro de 2023 as 14h 49min
Fonte: Redação

Foto: Jaelson Lucas/ Arquivo

O agronegócio brasileiro continua desempenhando um papel crucial na manutenção do superávit das exportações do país no mercado internacional em 2023. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, de janeiro a agosto deste ano, o saldo positivo do setor atingiu a marca de US$ 101 bilhões.

Durante esse período, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 112 bilhões, enquanto as importações de produtos desse setor ficaram em apenas US$ 11 bilhões. Esse desempenho resultou em um superávit na balança comercial brasileira de US$ 62 bilhões para os primeiros oito meses do ano. Caso o agronegócio não tivesse contribuído com essa robusta cifra, o país teria enfrentado um déficit de US$ 39 bilhões.

A soja se destaca como o principal motor desse sucesso, com as exportações relacionadas a esse grão atingindo a marca de US$ 52 bilhões, representando um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse valor, cerca de US$ 39 bilhões são provenientes das exportações de soja in natura, enquanto pouco mais de US$ 7 bilhões correspondem ao farelo de soja, e o restante está relacionado ao óleo de soja.

O setor de carnes também teve um papel significativo, com o Brasil faturando US$ 15 bilhões com as vendas de proteína animal ao mercado externo nos primeiros oito meses de 2023. Apesar da queda de 24% nas exportações de carne bovina, os resultados com suínos e frangos registraram crescimentos de 19,5% e 5,6%, respectivamente.

Além disso, o Brasil mantém sua liderança global como fornecedor de soja, carne bovina e carne de frango, desempenhando um papel fundamental na segurança alimentar global. O país também é o maior exportador mundial de açúcar, milho, café e suco de laranja, além de destacar-se em segmentos como algodão, carne suína, papel e celulose. O agronegócio brasileiro continua sendo um pilar essencial da economia e do comércio internacional.