Agente da PRF morre após ser atropelado enquanto realizava fiscalização na BR-070

O PRF foi socorrido e encaminhado para o Hospital, mas não resistiu aos ferimentos

O policial rodoviário federal Joas Nunes Batista, de 34 anos, morreu atropelado na madrugada deste sábado (17), enquanto trabalhava na BR-070, em Barra do Garças. A informação foi confirmada ao MidiaNews pelo superintendente da PRF, Francisco Elcio Lucena.

O acidente aconteceu no km 8, por volta das 4h50. Joas estava de plantão com outros três colegas. Ele fazia abordagens em veículos na pista central com outro policial, quando foi atropelado por um caminhão.

Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu assim que deu entrada em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).

"Um rapaz novo, promissor na segurança pública, participava de igreja, recém-ingresso na PRF. Várias atuações em combate ao crime, mais especificamente no narcotráfico. Uma situação dolorosa", lamentou Francisco Lucena.

Joas era natural de Jataí (GO), para onde seu corpo será trasladado ainda hoje, de acordo com Lucena. O superintendente da PRF informou que está indo para o local para acompanhar o velório e sepultamento.

"Um cortejo vai sair do IML até o aeroporto, onde terá o apoio da Sesp e Ciopaer. A aeronave está aguardando apenas o embalsar do corpo e trâmites legais para o traslado", explicou o superintendente.

Ele ainda informou à reportagem que a esposa e familiares de Joas estão sendo acompanhados por psicólogos, bem como os colegas do plantão, que foram imediatamente afastados.

O policial rodoviário era recém-casado. Sua esposa, uma professora universitária, está grávida de 4 meses. 

Por meio de nota, a Polícia Rodoviária Federal lamentou a morte do agente.

"Manifestamos solidariedade e destinamos nossos sinceros desejo de que Deus dê conforto aos familiares, amigos e colegas", diz trecho do documento.

O motorista do caminhão parou, prestou socorro e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde prestou depoimento. Ele será autuado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.