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Preso por golpe em formaturas cita rombo de R$ 400 milhões na Unimed para pedir liberdade

Defesa de empresário alega que prisão é desproporcional se comparada ao caso da cooperativa médica

Educação | 29 de Maio de 2025 as 18h 20min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

A defesa do empresário Márcio Júnior Alves do Nascimento, dono da Imagem Eventos, usou como argumento o escândalo da Unimed Mato Grosso — em que investigados por um suposto rombo de R$ 400 milhões foram soltos na audiência de custódia — para pedir a revogação da prisão preventiva dele no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O pedido de reconsideração foi apresentado após o desembargador Lídio Modesto da Silva Filho negar a liberdade do empresário no último sábado (24).

Márcio e sua sócia, Eliza Severino da Silva, foram presos no dia 21 de maio, um dia após a deflagração da Operação Ilusion, da Delegacia do Consumidor (Decon). Eles são investigados pelo cancelamento de formaturas previamente pagas, que teriam causado prejuízo de R$ 7 milhões a mais de mil estudantes.

No documento, os advogados afirmam que a manutenção da prisão é desproporcional, especialmente quando comparada ao caso da Unimed.

 “Aliás, como paradigma, é importante trazer à baila o caso do suposto rombo de 400 milhões em desfavor dos cooperados da Unimed Mato Grosso, sendo que após a decretação da prisão cautelar os envolvidos foram soltos na audiência de custódia, ou seja, não ficaram presos por 01 (um) dia sequer, no qual foi justa a decisão”, diz trecho documento.

 A defesa também alega que não houve tentativa de fuga, já que Márcio se apresentou espontaneamente à polícia poucas horas após a divulgação da notícia sobre a decretação de sua prisão. O empresário também teria entregue voluntariamente o celular e a senha de acesso.

 “No dia 20/05/2025 os informes de notícias do Estado divulgaram que supostamente a prisão preventiva do paciente havia sido deferida. Logo na manhã do dia seguinte – 21/05/2025 – o paciente se apresentou espontaneamente à Decon”, afirmaram os advogados.

Além disso, a defesa alegou que Márcio estava morando em João Pessoa (PB) devido a uma proposta de trabalho, já que ele não teria condições de retomar sua carreira em Mato Grosso em razão da ampla repercussão negativa do caso. Ressaltou também que não havia qualquer medida judicial proibindo sua mudança de estado.