Sigilo determinado
Justiça autoriza uso de provas da PF em ação que pode cassar prefeito de Sorriso
PF liga empresa de VG a caixa dois de prefeito de Sorriso
Educação | 12 de Maio de 2025 as 16h 10min
Fonte: VGN

A Justiça Eleitoral autorizou o uso de provas da Operação Rustius, da Polícia Federal, na ação que pode levar à cassação do mandato do prefeito de Sorriso (420 km de Cuiabá), Alei Fernandes (União), por suspeita de caixa dois na campanha de 2024.
A decisão, assinada na quarta-feira (07.05) pela juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, da 43ª Zona Eleitoral de Sorriso, atendeu a um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). A magistrada também determinou sigilo no processo, com acesso restrito ao prefeito investigado, ao autor da ação, Leandro Damiani (MDB), e ao Ministério Público.
As investigações da PF começaram dias antes das eleições, após a apreensão de R$ 300 mil em espécie com o agricultor Nei Frâncio, na BR-163, em Sorriso, no dia 3 de outubro. Nei foi apoiador de Alei Fernandes durante a campanha.
Segundo o MPE, a análise do celular de Nei revelou diversas mensagens que indicam um possível esquema de arrecadação ilegal para a campanha. Ele atuava como uma espécie de coordenador financeiro informal, buscando doações com empresários sem qualquer registro oficial.
Em uma das conversas, o empresário Atilio Elias Rovaris, apontado como articulador da campanha, orienta Nei a buscar um envelope em Várzea Grande com uma pessoa identificada como W.J.S. A Polícia Federal apurou que o valor foi retirado na sede da empresa L.R.D.C.P. Ltda., no bairro Jardim Glória I, e levado para Sorriso.
Para o Ministério Público, os R$ 300 mil apreendidos eram parte desse esquema e seriam usados para abastecer o caixa dois da campanha de Alei.
Pedido de cassação
Em 02 de dezembro de 2024, Leandro Damiani, que foi derrotado nas eleições, entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra Alei Fernandes e seu vice, Acácio Ambrosini (União). Ele acusa a chapa de abuso de poder econômico, uso de caixa dois e compra de votos.
A ação destaca a apreensão dos R$ 300 mil, cuja origem não foi declarada, como prova de arrecadação ilícita. Também aponta o uso de serviços de marketing que não teriam sido contabilizados oficialmente.
“Há indícios claros de uso de recursos não declarados e de caixa dois na campanha”, afirma a ação, que também cita a prisão em flagrante de Nei Frâncio. O dinheiro foi encontrado em maços de notas de R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200.
Damiani pede que o Judiciário casse o registro da candidatura de Alei e Acácio, aplique multa e os declare inelegíveis por oito anos.
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