Buscas
Governo de MS determina buscas por onça que matou homem no Pantanal; animal pode ser capturado
Equipe da PMA e um pesquisador da UFMS estão em Aquidauana (MS); partes do corpo de Jorge Avalo foram encontradas na região do 'Touro Morto'.
Educação | 23 de Abril de 2025 as 17h 20min
Fonte: Redação G1
Equipes do governo de Mato Grosso do Sul buscam pela onça que matou o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, no Pantanal de Aquidauana (MS). O pesquisador e especialista em manejo de onças-pintadas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Gediendson Ribeiro de Araújo, acompanha a operação.
Todo processo de busca é monitorado pela Polícia Militar Ambiental (PMA). O corpo de Jorge será enterrado na cidade de Anastácio (MS), na tarde desta quarta-feira (23).
A morte de Jorge pelo ataque do felino foi confirmada pela PMA, após partes do corpo da vítima serem encontradas ao lado de pegadas do animal, na beira do rio Miranda. Durante as buscas feitas na terça-feira (22), outras partes do cadáver foram encontradas, em uma área de mata fechada, a cerca de 300 metros de onde o homem foi atacado.
Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) informou que a ação tem como objetivo capturar o animal e encaminhá-lo para Campo Grande. Na capital, a onça será levada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).
O aumento do nível dos rios devido às fortes chuvas dificulta as buscas pelo felino. A ação tem como objetivo identificar o animal, confirmar o ataque e definir os próximos passos.
O governo do estado informou que em virtude do avistamento de alguns animais da mesma espécie na região, haverá um trabalho minucioso para identificar a onça que supostamente realizou o ataque, que matou Jorge.
Corpo foi encontrado após buscas
Equipes da Polícia Militar Ambiental (PMA) encontraram, na terça-feira (22), o corpo de Jorge Avalo. A polícia confirmou que vítima morreu após o ataque da onça na manhã de segunda-feira (21), quando encontrou partes do corpo da vítima ao lado de pegadas do animal, na beira do rio Miranda, no Pantanal de Aquidauana (MS).
Helicópteros e drones foram utilizados durante a operação pelo local do ataque, que é de difícil acesso. Além dos policiais, familiares da vítima ajudaram nas buscas pelo corpo de Jorge, que trabalhava como caseiro no pesqueiro onde sofreu o ataque.
Durante as buscas, outras partes do cadáver foram encontradas em uma toca do felino, em uma área de mata fechada, a cerca de 300 metros de onde a vítima foi atacada.
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