Sinop fecha 2014 com inflação de 4,98%
Inflação acumulada no ano na economia local está abaixo da média nacional
Economia | 20 de Janeiro de 2015 as 17h 15min
Fonte: Jamerson Miléski

A inflação acumulada em Sinop no ano de 2014 foi de 4,98%, bem abaixo da média nacional, que fechou em 6,4%. É o que apontou o IPC-Sinop (Índice de Preços ao Consumidor), medido pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop. O indicador, que mede a variação dos preços locais desde março de 2013, apontou uma inflação anual bem mais branda que a nacional.
Os números foram apresentados na manhã dessa terça-feira (20). No último mês de 2014, a inflação foi de 0,16% - pressão menor do que a registrada em novembro de 2014, quando a alta foi de 0,62%.
Comparado ao ano anterior, a inflação também foi menor. Em dezembro de 2013 o departamento mediu uma inflação de 0,42%.
Segundo o economista responsável pelo estudo, Udilmar Zabot, embora a inflação local seja menor do que a média nacional, os impactos são semelhantes. “Em Sinop o custo de vida é maior, o potencial de consumo é mais elevado. Isso faz com que, embora a variação em percentual seja menor, em valores finais a perda do poder de consumo é semelhante”, explica.
Uma inflação de 4,98% ao ano significa que os R$ 1.000 recebidos em janeiro de 2014 fecham o ano valendo R$ 950.
Pressão dos alimentos
O IPC Sinop é composto por 9 grupos de consumo. O grupo Alimentação e Bebidas, que corresponde a 23% dos gastos dos sinopenses, foi o que mais pressionou a inflação ao longo de 2014. No mês de dezembro esse item teve um aumento de 0,31%.
Altas menos representativas foram registradas nos grupos Habitação (+0,01%) e Artigos de Residência (+0,04%).
Transportes, Despesas pessoais, Comunicação e Educação não tiveram variações: inflação igual a zero. Tiveram inflação negativa (queda nos preços), os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (-0,02%) e Vestuário (-0,19%).
Cesta básica Sinop
A partir desse mês o departamento de economia da Unemat também passa a medir o preço local da cesta básica. Assim como o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) faz em 18 capitais brasileiras, será feito pelo departamento de economia da Unemat. “Isso vai nos permitir fazer mais uma avaliação da variação dos preços locais, apurando a leitura do mercado”, explica Zabot.
A pesquisa avaliará os preços de 13 itens, sempre com o mesmo quantitativo (veja na foto abaixo). Na primeira mensuração, feita no mês de novembro, a cesta básica em Sinop custou R$ 359,10 – menos da metade de um salário mínimo. Os mesmo itens apurados em dezembro custaram R$ 373,62 – alta de 4,04% ao mês. Ou seja, a inflação pesou mais para quem só come o básico.
No comparativo com outras cidades, a cesta de Sinop é mais cara que São Paulo (R$ 354,19), Brasília (R$ 329,66) e Campo Grande (R$ 308,32).
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