Levantamento
Selic sobe de novo, mas Brasil cai no ranking de maior juro real do mundo; entenda
Com juros reais de 8,79%, país fica atrás apenas de Turquia (11,90%), Argentina (9,35%) e Rússia (8,91%)
Economia | 20 de Março de 2025 as 08h 22min
Fonte: InfoMoney

Apesar da alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, o Brasil caiu para a quarta posição no ranking dos países com maiores juros reais (medida que desconta a inflação) do mundo, revela levantamento do economista Jason Vieira, da Lev Asset Management e da Moneyou.
Nesta quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) subiu os juros básicos para 14,25%, o que levou a taxa de juros real brasileira a 8,79% ao ano. Mas o Brasil ficou atrás da Turquia (11,90%), da Argentina (9,35%) e da Rússia (8,91%).
Completa o top 5 do ranking a Indonésia, que de acordo com o levantamento possui juros reais de 6,48%. A taxa média das economias analisadas no estudo foi de 1,70%.
O estudo mostrou que há 12 economias que atualmente estão com juros reais negativos, como a Holanda (-3,73%) e a Dinamarca (-2,48%).
Juros reais em queda
No último estudo feito por Vieira, no final de janeiro, o Brasil possuía um juro real de 9,18% ao ano e ocupava a primeira posição do ranking, à frente de Rússia e Argentina.
Mas por que os juros reais brasileiros caíram entre os dois levantamentos, apesar da alta da Selic nesta quarta-feira?
O motivo é o forte recuo das taxas de juros futuras no Brasil nos últimos meses. Para calcular os juros reais de forma comparável com outros países, Vieira utiliza a inflação projetada pelo mercado para os próximos 12 meses e os juros futuros 12 meses à frente no vencimento de maior liquidez.
Em termos nominais, o Brasil se manteve na quarta colocação, atrás de Turquia (42,50%), Argentina (29%) e Rússia (21%). Na outra ponta, estão países como Japão e Suíça, com uma taxa de juros nominal de apenas 0,50%.
A maior parte dos países manteve os juros do último levantamento para cá, lembra Vieira. “No cômputo geral, entre 166 países, 66,27% mantiveram os juros, 7,83% elevaram as taxas e 25,90% cortaram”, apontou o economista no estudo.
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