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Paz selada

Reunião entre desembargadores põe fim em crise no TJMT

Economia | 02 de Setembro de 2025 as 14h 35min
Fonte: Gazeta Digital

Foto: Divulgação

Uma reunião entre o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), José Zuquim Nogueira, e os demais desembargadores, colocou fim na crise interna do Judiciário mato-grossense após um histórico boicote na sessão plenária e no Órgão Especial ocorrida na semana passada.  

O GD apurou que a reunião foi convocada pelo próprio presidente, que assumiu suas responsabilidades em pontos que estavam deixando os magistrados descontentes.  

A reunião ocorreu sem nenhuma tensão e terminou com o compromisso do Pleno garantir a unidade do Poder e retomar os trabalhos após os sucessivos desgastes da instituição desde a Operação Sisamnes que afastou dois desembargadores e um juiz, sob suspeita de venda de sentenças, além da recente Operação Sepulcro Caiado, que investiga um desvio de mais de R$ 20 milhões da conta única do TJMT.  

O estopim para a crise foi o fato do próprio presidente ter acionado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a respeito da Operação Sepulcro Caiado, que investiga um desvio de mais de R$ 20 milhões na Conta Única do TJMT.   Para os demais desembargadores não havia necessidade de comunicar e que o TJMT poderia resolver internamente. Porém, após o comunicado, o CNJ pediu para que a investigação subisse para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que depois devolveu a investigação novamente por não ter nenhum indício de participação de desembargadores nos fatos investigados.  

“Quando os fatos ocorreram, eu comuniquei alguns desembargadores sobre a investigação [Sepulcro Caiado], e eles entenderam que isso seria resolvido internamente. Porém, como presidente, eu entendi que deveria comunicar, sim, o CNJ sobre os fatos. E realmente faltou comunicação da minha parte, porque eu não os comuniquei da minha decisão”, disse na semana passada em conversa com o jornal A Gazeta.  

Na semana passada, 26 desembargadores resolveram boicotar o presidente. Após o fato, Zuquim chegou a afirmar que acionaria o CNJ. Porém, recuou. Na próxima quinta-feira (4) ocorrerão a sessão extraordinária do Pleno e a reunião do Órgão Especial.