IBGE
Produção industrial nacional cai, mas Mato Grosso tem alta de 5,9%
Em 9 dos 14 estados houve queda na produção. Mato Grosso foi o estado que mais cresceu
Economia | 12 de Janeiro de 2016 as 11h 56min
Fonte: Jamerson Miléski

A recessão da industrial nacional continua, mas seu comportamento é adverso nos diferentes estados da federação. De acordo com o balanço divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (12), a produção industrial caiu em 9 dos 14 estados pesquisados pelo Instituto no mês de novembro. As maiores baixas partiram do Espírito Santo (-11,1%), do Ceará (-4,5%) e de Minas Gerais (-4,0%). Também recuaram a atividade fabril da região Nordeste (-2,8%) e de São Paulo (-2,6%).
Considerando todos os locais, a indústria nacional mostrou um recuou de 2,4% na comparação com outubro. Essa é a 6ª queda mensal seguida.
Tiveram quedas abaixo da média nacional Amazonas (-2,1%), Bahia (-2,0%), Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Na outra ponta, cresceram as produções de Pernambuco (3,5%), Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).
Em relação ao mesmo mês de 2014, a produção industrial também mostrou resultados negativos na maioria dos locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%), "pressionados pela queda na fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos".
Acima da queda média nacional, de 12,4%, estão as indústrias da Bahia (-13,3%), de São Paulo (-13,3%) e do Rio Grande do Sul (-13,0%). Em Minas Gerais, a produção caiu 12%, no Ceará, 10,7%, no Rio de Janeiro, 10,1%, em Goiás, 9,4%, região Nordeste, 6,9%, Santa Catarina, 4,8%, e Pernambuco, 1%.
Bem diferente do assustador cenário nacional da indústria, Mato Grosso registrou um aumento de 5,9% - o maior entre os estados pesquisados. O “vizinho” Pará também viu sua produção industrial prosperar em 2015, com um aumento de 5,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Os avanços foram impulsionados pelo comportamento positivo de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleos de soja em bruto) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), em Mato Grosso; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no Pará.
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