Fardo
Preço dos alimentos volta a pressionar a inflação em Sinop
Inflação local supera a nacional e cesta básica fica 10,48% mais cara
Economia | 15 de Julho de 2016 as 18h 03min
Fonte: Jamerson Miléski

A inflação de Sinop, historicamente, é menor que a nacional. Mas o comportamento corriqueiro da economia se inverteu no mês de junho. Enquanto a inflação nacional medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) foi de 0,35%, em Sinop a alta foi de 0,54%.
É o que aponta o IPC-Sinop, medido pelo departamento de economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop, divulgado nessa sexta-feira (15). De acordo com a estatística, a progressão nos preços manteve a média dos últimos 3 meses: 0,52% em março, 0,56% em abril e 0,58% em maio. No acumulado de 2016 a inflação de Sinop é de 3,83% e dos últimos 12 meses 7,83%. Na conta acumulada, a inflação de Sinop ainda é menor que a nacional, que registra 4,42% de alta em 2016 e 8,84% nos últimos 12 meses.
Segundo o economista da Unemat, Udilmar Zabot, a alta na inflação foi provocada pelo aumento nos preços do grupo “Alimentação e bebidas”. Dos 9 grupos que compõem o IPC-Sinop, Alimentação é responsável por 24% da cesta de consumo. O “peso” na estatística aliado ao aumento dos preços fez com que a Alimentação respondesse por 0,44% da inflação do mês. “Dentro do grupo alimentação houve uma alta nos preços dos cereais, leite e derivados, panificação e frutas. O item mais emblemático é o feijão”, informa Zabot.
O impacto da alta dos alimentos foi ainda maior na Cesta Básica, outro indicador avaliado pelo departamento de economia da Unemat. Em maio, a cesta básica em Sinop custava R$ 399,32. Os mesmos produtos e quantidades, em junho, custaram R$ 441,18 – uma alta de 10,48%.
A Cesta Básica avaliada é composta por 13 itens em quantidades necessárias para a alimentação de um homem adulto em regime de trabalho, ou seja, a “ração” para manter um humano de pé. Desses 13 itens, 11 tiveram alta. O tomate subiu 39,5%, o feijão 36%, Leite 8,2% e banana 12%. Apenas carne e manteiga tiveram uma leve queda nos preços.
Conforme Zabot, o aumento nos preços da cesta básica também foi registrado nas principais capitais. São Paulo teve alta de 4,3%, Goiânia 9,40% e Campo Grande 6,75%. Das capitais avaliadas, a Cesta Básica mais cara é da de São Paulo, com um custo de R$ 469,02.
Com o preço atual da cesta básica e considerando que o custo com alimentação corresponde a 24% da renda, o salário mínimo “ideal” em Sinop seria de R$ 1.838,25.
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