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Pururucou

JV Torresminho entra em recuperação judicial

Empresa de Juara pede intervenção da justiça para tentar recuperar o negócio

Economia | 25 de Julho de 2023 as 15h 14min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: Divulgação

O torresminho tão querido por muitos consumidores de Mato Grosso começa uma jornada para “não acabar frito”. A juíza da 4ª vara da comarca de Sinop, Giovana Pasqual de Mello, aprovou o pedido de recuperação judicial apresentado pela Andrien Jason S. Leme Ltda, mais conhecida pelo seu nome fantasia e produto, o JV Torresminho.

A decisão da magistrada foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (25). No edital está a relação de credores, as dívidas da empresa e a determinação da administradora judicial que conduzirá o processo de recuperação.

A dívida declarada pela JV Torresminho é de R$ 1,3 milhão. A maior parte com bancos e instituições financeiras. Com a decisão judicial, a empresa ganha um fôlego de 180 dias com a suspensão de todas as execuções. A empresa tem 60 dias para apresentar um plano de recuperação.

Quem vai conduzir o processo de recuperação judicial é a advogada Suzimaria Artuz, que tem seu escritório na cidade de Primavera do Leste. Nomeada pela magistrada, Suzimaria é administradora judicial há mais de 8 anos e atua em processos nas 3 varas regionalizadas que conduzem esses processos: Sinop, Rondonópolis e Cuiabá.

Segundo o proprietário da empresa, Andrien Leme, a JV Torresminho vive um bom momento comercial. Seu produto, uma pele de suíno seca, acomodada em pacotinhos de 180 gramas, que se transformam em pururuca quando fritos em óleo quente, na air frier ou no micro-ondas, podem ser encontrados em praticamente todo Estado, até na capital. “No nosso cadastro temos 490 mercados em todo Mato Grosso e devemos estar fornecendo no momento para pelo menos 300 deles”, revelou. Na lista de estabelecimentos que compram e vende o JV Torresminho, estão mercados de redes grandes, como Machado, Del Moro e Pasqualotto.

Andrien começou a empresa com seu cunhado no ano de 2014. Na época ele morava em Colniza, mas se mudou no mesmo ano para Guarantã do Norte. Depois de alguns anos, foi para Juara, onde a empresa funciona até hoje. Ele, sua sogra e uma funcionária trabalham e vivem do negócio. “Apesar do momento complicado, a tendência da empresa é crescer. Está dando certo”, afirma Leme.

O que trouxe a JV Torresminho a situação de recuperação judicial foram dívidas resultantes de investimentos externos que não deram o retorno esperado. A ideia agora é conseguir uma trégua com os credores para fazer a empresa girar e pagar as contas. Para o consumidor que já gosta do produto, tá bem fácil ajudar.

 

Os credores

BANCO DO BRASIL - R$ R$ 98.133,44;

BANCO DO BRASIL - R$ 150.000,00;

BANCO DO BRASIL - R$ 5.800,16;

DAYCOVAL - R$ 39.184,21;

DAYCOVAL - R$ 51.627,96;

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - R$ 22.748,26;

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - R$ 62.112,45;

MONEY PLUS - R$ 37.652,32;

MONEY PLUS - R$ 77.701,56;

MONEY PLUS - R$ 117.583,92;

LETSBANK - R$ 51.560,73;

NEXOS - R$ 142.702,98;

NEXOS - R$ 110.423,43;

BANCO ORIGINAL S/A - R$ 159.901,56;

CLAUDEMIR INÁCIO PAULUS-ME - R$ 529,46;

SE7E SISTEMAS - R$ 195,61;

CARVALIMA TRANSPORTES - R$ 879,89;

COLORPACK IND. E COM. DE EMBALAGENS EIRELI - R$ 4.450,00;

SULFLEX EMBALAGENS FLEXIVEIS - R$ 19.494,28;

VIACAO JUINA LTDA - R$ 700,00;

TRANSETE TRANSPORTE SEGURO L TOA - R$ 700,00;

AYMORE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS.A - R$ 223.855,59;

BANCO DO BRASIL - R$ 83.676,44;

BANCO DO BRASIL - R$ 116.385,28.