Sinop
Inflação local desacelera, mas alimentos voltam a subir
Após dois meses de queda nos preços, cesta básica fica 2% mais cara em abril
Economia | 26 de Maio de 2023 as 15h 28min
Fonte: Jamerson Miléski

Os preços ao consumidor para quem vive em Sinop, de forma geral, estão estáveis. É o que aponta o levantamento realizado pelo departamento de Economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop – que juntos monitoram os índices de inflação local e outros indicadores econômicos.
A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25), mostra que a inflação em Sinop referente ao mês de abril foi de 0,56%. Com isso a inflação acumulada dos últimos 12 meses é de 4,37%. Na prática significa que R$ 1.000,00 recebidos em maio de 2022 hoje tem um poder de compra equivalente a R$ 995,63.
No mesmo período a inflação média nacional foi de 0,61%, com um acumulado inferior, de 4,18%. A variação dos preços em Sinop é medida através da oscilação em itens, bens e serviços divididos 9 grupos de consumo – sendo que alimentação responde por 24% do orçamento mensal e transporte 22%.
O grupo com maior alta em abril foi a Saúde, com inflação de +1,7%. Na sequência veio Vestuário, com +0,71%. A Alimentação subiu + 0,69% e Transporte +0,48%.
O simples ficou mais caro
Enquanto os alimentos, de forma geral, subiram +0,69%, o custo da Cesta Básica aumentou 2,03%. A cesta básica é formada por 13 alimentos em quantidades suficientes para nutrir um adulto ativo pelo período de 30 dias.
Depois de dois meses consecutivos com queda, o preço da cesta básica voltou a subir. Em março, o preço médio era de R$ 746,32. De acordo com o departamento de Economia da Unemat, em abril, os mesmo itens custaram em média R$ 761,46 – chegando próximo do valor de janeiro, antes das duas quedas, quando a cesta custava R$ 769,16.
O aumento ocorreu apesar da queda de alimentos com grande peso na composição da cesta, como a carne, que ficou -2,36% mais barata e o óleo de soja -5,67%. E a culpa é de um conhecido vilão da inflação: o tomate.
O fruto ficou +17,65% mais caro no mês de abril. Outro produto que também varia por questões sazonais, o leite, subiu +5,67%.
Evolução
Na primeira medição da Cesta Básica de Sinop realizada pelo departamento de Economia da Unemat, em dezembro de 2014, o valor médio foi de R$ 359,10. Como seguia os parâmetros do Dieese, a cesta de Sinop medida pela Unemat ficou levemente mais cara que a “cesta real”. Isso porque, pelo Dieese, a cesta leva banana prata, que é mais cara no Mato Grosso. A cesta padrão leva 10,5kg de banana – fazendo com que a fruta representasse 18% do valor da cesta básica em Sinop. Três meses depois, o departamento ajustou o levantamento a realidade local, substituindo a banana prata pela banana nanica ou caturra – que são as mais consumidas. A época o salário mínimo vigente era de R$ 724,00 – o suficiente para comprar duas cestas.
Nos primeiros 4 anos de medição, a cesta básica de Sinop flutuou de preço, com altas e baixas, mas ficando relativamente estável. No final de 2018, o custo médio da cesta básica no município era de R$ 381,24. Ou seja, em 4 anos os alimentos basais ficaram R$ 22,14 mais caros – variação de 6,1%. Em 2018, o salário mínimo era de 954,00 – o suficiente para comprar duas cestas e meia.
O galope ascendente no preço dos alimentos começa em 2019. No final daquele ano, os alimentos já custavam R$ 426,85. Em outubro de 2020, a cesta já custava R$ 529,34 e em outubro de 2021, R$ 628,71. Um ano depois, em outubro de 2022, o valor era de R$ 722,96.
O maior valor da cesta básica já medido pelo departamento de economia da Unemat foi em janeiro desse ano, quando os 13 produtos custavam R$ 769,18. Com um salário mínimo atual de R$ 1.302,00, não é possível comprar duas cestas básicas.
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