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Boa tarde, Quarta Feira 17 de Setembro de 2025

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Nome sujo

Inadimplência atinge 44% da população de MT e soma mais de R$ 6 bilhões em dívidas

Crescimento foi de quase 7% em um ano. A maioria das dívidas está concentrada no setor bancário, segundo o SPC Brasil

Economia | 17 de Setembro de 2025 as 14h 00min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Divulgação

O número de mato-grossenses com restrições no nome continua em crescimento. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, em agosto, mais de 1,1 milhão de pessoas estavam inadimplentes no estado, o que representa cerca de 44% da população local.

Segundo um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Cuiabá, cada inadimplente no estado deve, em média, R$ 5.459,41. Somadas, as dívidas chegam a mais de R$ 6,2 bilhões. As pendências com instituições bancárias representam a maior parte desse total, com 53,13% do volume. Por outro lado, houve queda nos atrasos envolvendo contas de consumo, como água, energia elétrica, telecomunicações e comércio.

Na comparação com o mesmo mês de 2024, o total de endividados aumentou 6,98% em Mato Grosso. A alta acompanha o movimento observado em outras regiões, como o Centro-Oeste, onde o crescimento foi de 9,10%, e também em nível nacional, que registrou elevação de 9,20%. Em relação a julho, o avanço foi mais discreto, de 0,14%, o que representa cerca de 1,6 mil novos inadimplentes em apenas um mês.

O perfil médio do inadimplente em Mato Grosso foi traçado a partir de dados do SPC Brasil e revela algumas características predominantes entre os negativados no estado:

  • Sexo: homens representam 53,74% dos inadimplentes;
  • Idade média: 43 anos;
  • Número médio de dívidas por pessoa: de duas a três contas em atraso;
  • Tempo médio de inadimplência: 2 anos e três meses

Faixas etárias mais afetadas:

  • De 30 a 39 anos: 26,91%
  • De 40 a 49 anos: 22,34%
  • De 50 a 64 anos: 19,20%

Para o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnan, o cenário demanda ações concretas de organização financeira. Segundo ele, é importante negociar os débitos em aberto e, quando possível, buscar orientação profissional para reestruturar o orçamento pessoal e traçar metas futuras.